"Mais de cem pessoas foram acolhidas no pavilhão municipal" da vila por terem de abandonar as suas casas amaçadas pelas chamas ou, nalguns casos, por as residências terem sido destruídas pelo fogo, disse o presidente da Assembleia Municipal de Penacova, Pedro Coimbra.
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Além de duas mortes já registadas no concelho, "há casas ardidas, algumas das quais de habitação permanente, e empresas destruídas", sublinhou o autarca e deputado na Assembleia da República.
Duas pessoas morreram, no domingo, em território da União de Freguesias de Friúmes e Paradela da Cortiça, concelho de Penacova, devido ao fogo que teve origem na manhã daquele dia no concelho da Lousã (distrito de Coimbra).
Para já, não é possível fazer uma avaliação dos efeitos das chamas no município de Penacova, disse Pedro Coimbra. "Hoje, a situação continua complicada, mas mais calma do que ontem [domingo], que foi de verdadeira catástrofe, de pavor", acrescentou.
A Câmara de Penacova, presidida por Humberto Oliveira, ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, às 17h30 de domingo, a fim de facilitar os esforços de combate ao fogo no concelho.
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