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"O incêndio não está extinto, mas está controlado. Para isso, ajudou o vento, que foi o pior inimigo, ter acalmado. O vento caiu às 06:00 e, a partir daí, os homens no terreno começaram a ter capacidade" de o controlar, disse Carlos Carreiras.
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O autarca disse ainda esperar que os meios aéreos, que começaram a trabalhar pelas 08:00, "consigam debelar" alguns focos do incêndio.
Questionado pela Lusa acerca das críticas que alguns moradores na localidade da Charneca fizeram à falta de limpeza nas matas, o presidente da Câmara de Cascais afirmou que tal não é verdade.
"O que funcionou realmente foi todo o trabalho que foi realizado desde o ano passado. Admito que algumas pessoas possam, na aflição, ter feito o desabafo. Mas o trabalho foi feito", frisou.
O incêndio que deflagrou no sábado na serra de Sintra, Lisboa, e alastrou depois para o concelho de Cascais provocou ferimentos ligeiros em dois bombeiros, afetou uma casa de habitação e obrigou à retirada de 47 pessoas de casa, residentes em habitações das aldeias de Biscaia, Figueira do Guincho, Almoínhas e Charneca, em Cascais.
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Às 08:00, o fogo estava a ser combatido por 754 operacionais, 218 meios terrestres e oito meios aéreos, segundo a página da internet da Proteção Civil.
O incêndio deflagrou no sábado, às 22:50, na zona da Peninha, serra de Sintra, tendo alastrado ao concelho de Cascais, num combate às chamas muito dificultado pelos ventos que chegaram a ter rajadas de 100 quilómetros por hora.
Também foi evacuado o Parque de Campismo da Areia, no Guincho, tendo sido transportados os seus ocupantes para o Pavilhão Dramático de Cascais.