
Nuno Fox / Lusa
Primeiro-ministro encontrou-se, em São Bento, com estudantes e professores, por ocasião do 30º Aniversário do Programa Erasmus.
Corpo do artigo
TSF\audio\2017\05\noticias\05\joao_alexandre_pm_erasmus_21h
"O objetivo é que seja o mais informal possível", disse António Costa, na intervenção que marcou o arranque da conversa com estudantes e professores que frequentam - ou frequentaram - o programa Erasmus.
Lançado o repto, desde logo se sucederam os testemunhos de estudantes estrangeiros e nacionais sobre a experiência no programa de mobilidade e intercâmbio da União Europeia. "É um programa que tem muito futuro", assinalou Francisca Laia, canoísta, atleta olímpica e estudante de Medicina com passagem pela cidade de Palermo, em Itália.
Outro dos testemunhos foi dado por uma estudante romena: "A minha vida mudou porque fiz Erasmus aqui, no Porto", afirmou Christina, que acrescenta: "Tenho de voltar, tenho de experimentar mais de Portugal. Erasmus é estudar, divertirmo-nos, fazer amigos e fazer aquilo que não podes fazer na tua zona de conforto".
Paulo Ferreira, estudante de ensino profissional na Escola Secundária de Barcelos foi outro dos que passou a mensagem de que entrar no programa Erasmus é "experiência muito enriquecedora".
"É bom para manter as mentes abertas e ajudar a ter uma Europa mais unida e sem fronteiras", sublinhou o estudante, depois de dar explicar que o intercâmbio com uma estudante lituana da cidade de Vílnius, mas também com estudantes da Alemanha e da Bulgária.
Mas, porque na sala não estavam apenas atuais estudantes e professores que estão atualmente no programa da União Europeia, também o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, contou a experiência que teve, em 1999, enquanto estudante da Universidade de Coimbra.
"O que acontece no Erasmus fica no Erasmus", disse depois o governante, que sublinhou: "Vamos para Erasmus, somos atraídos, cativados e acabamos por ficar nessas cidades".
Elogios a um programa da União Europeia, num momento de dúvidas e receios em alguns territórios europeus, com o primeiro-ministro, António Costa, a salientar a "oportunidade" que representa o programa de mobilidade.
"A Europa justifica-se na medida em que consiga chegar ao dia-a-dia dos cidadãos. E uma das formas que me parece mais eficaz é nesta oportunidade que tem sido criada para poderem circular por toda a Europa, adquirirem novas experiências e novas capacidades", disse, para depois deixar agradecimentos e uma mensagem aos que ponderam fixar-se no país: "Ou fiquem ou voltem".
No encontro marcou também presença Manuel Heitor, ministro da Ciência e do Ensino Superior, que defendeu que "ser europeu deve significar abertura a uma cultura humanista e ao mundo" e que "acreditar nos jovens é acreditar na Europa".