Daqui até ao Entrudo muitas serão as máscaras e os caretos que ali vão ser feitos, numa casa que aproveitou o antigo palácio do Barão de Lazarim, encostado à serra de Montemuro e de pés refrescados pela ribeira de Valverde.
O jornalista Amadeu Araújo foi ver como se fazem os caretos
Na velha casa nasceu o Centro Interpretativo da Máscara Ibérica e casa de artesãos que com "meia dúzia de ferramentas esculpem caretos. Formões, grosas e uma navalha para os acabamentos", conta Adão Castro, um dos 10 artesãos que aqui trabalham. "Até ao Carnaval muito há para esculpir em madeira de amieiro. Uma madeira borrachona, só quer água e que é fácil de trabalhar".
Um careto leva entre 4 a 12 dias a ser feito e por alturas do Carnaval "aumentam os pedidos", revela o artesão.
Na terra "a tradição do Entrudo é grande", afiança Amândio Lourenço, estudioso dos caretos e que conta que "o Carnaval é época em que as pessoas se confundem com as máscaras".
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No novíssimo Centro de Interpretação da Máscara Ibérica já se trabalha a pensar no Carnaval. Um novo equipamento que apresenta uma exposição permanente de caretos e uma mostra de trajes e de outros adereços que promovem um dos Entrudos mais genuínos e antigos de todo o país.