Loures já olha para 2022. Autarca espera "revitalização de toda a zona junto ao rio"

Em declarações à TSF, Bernardino Soares revelou que o executivo já tinha sido sondado quanto à possibilidade de fazer parte da organização das Jornadas Mundiais da Juventude.

A organização das Jornadas Mundiais da Juventude de 2022, que se soube este domingo que vão ser realizadas em Lisboa, pode alargar-se ao concelho de Loures. O autarca do concelho, Bernardino Soares, admite que já tinha sido abordado devido à forte possibilidade de vitória da candidatura portuguesa e sondado quanto à possibilidade deste concelho participar na organização do evento.

À TSF, Bernardino Soares fala de uma oportunidade para uma zona que ficou não chegou a ser alvo de intervenção aquando das preparações para a Expo 98 e que pode agora ser devidamente requalificada.

"Sabemos que a realização destas jornadas terá um impacto que será muito positivo, quer no território da zona oriental do concelho de Loures, quer no território da zona oriental do concelho de Lisboa. A nossa expectativa é a de que, em conjunto com a câmara de Lisboa, possamos dar o contributo indispensável para que esta iniciativa se realize naquela zona e para que, do lado de Loures, pelo menos, ela também contribua para uma revitalização de toda a zona junto ao rio", explicou o autarca.

Já a olhar para o futuro pós-JMJ , Bernardinho Soares diz esperar que o que ficar construído possa "ser usufruído pelos que cá vivem e por aqueles todos que em Loures, em Lisboa e na área metropolitana podem vir a usufruir de um espaço de excelência de contacto com o rio e com a natureza que está, até este momento, desaproveitado e é, em parte, desconhecido", relembra.

Apesar deste desejo, o autarca de Loures não quer adiantar, porque ainda é "prematuro", qual o tipo de intervenção que será feito nas margens do rio. Ainda assim, espera poder incluir um passeio "pedonal e ciclável", que já está a ser desenvolvido pela Câmara e pelos concelhos vizinhos, e vai "desde a fronteira com o concelho de Vila Franca [de Xira] até ao Trancão".

"Agora, terá de ser devidamente estudado e concertado com os proprietários dos terrenos, com a organização das JMJ, com a Igreja Católica e com todos os intervenientes." Um deles, lembra Bernardino Soares, é o Estado, porque "terá um papel importante a desempenhar, porque é uma iniciativa que tem uma dimensão que exige a participação do Estado e não apenas das autarquias".

As JMJ vão acontecer em Portugal em 2022. O anúncio foi feito este domingo, no Panamá.

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