Matrículas nos colégios com forte adesão

A proposta foi aceite, na reunião dos colégios que teve lugar em Coimbra, e vai ter "uma grande adesão" das escolas que ficaram sem contrato de associação.

O Movimento das Escolas Privadas com Ensino Público Contratualizado (MEPEC) teve a ideia que foi aceite por todos. Os colégios decidiram aceitar as matrículas para o próximo ano letivo dos 9425 alunos (correspondentes a 377 turmas dos 5.º, 7.º e 10.º anos de escolaridade) cujo contrato foi rompido pelo Ministério da Educação.

"Esta proposta da MEPEC está a ter forte adesão por parte das escolas com contrato de associação que reconhecem ser este o caminho para cumprir os contratos e garantir a legalidade", sublinha à TSF o secretário-geral da organização, Paulo Santos Silva.

Paulo Santos Silva fala em forte adesão dos colégios às matriculas

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O dirigente escolar adianta que "as escolas tem um contrato de associação em vigor cujo termo cessa em 31 de agosto de 2018 e desses contratos salientam-se um conjunto de obrigações para as escolas, entre as quais garantir a matrícula de todos os alunos".

No caso do governo denunciar estes contratos "as escolas continuam a acreditar que o Estado é uma pessoas de bem e continuam a acreditar (se o senhor Presidente da Republica, se o senhor primeiro-ministro, não determinarem o cumprimentos destes contratos) as escolas acreditam piamente que os tribunais farão justiça a breve trecho através das providências cautelares", acredita Paulo Santos Silva.

Os colégios vão ter esta quinta-feira uma reunião em Belém, com Marcelo Rebelo de Sousa. "Nós esperamos do senhor Presidente da Republica que perceba o incumprimento contratual, perceba a questão social e que nos auxilie na questão jurídica". espera o secretário-geral da MEPEC.

Paulo Santos Silva diz o que espera do Presidente da República

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Paulo Santos Silva reafirma que "não podemos admitir que uma decisão unilateral da senhora secretária de estado viole e deite por terra um projeto educativo que as escolas mantêm há 40 anos em execução", é por isso que no próximo domingo estes colégios vêm a Lisboa. Uma manifestação em forma de sarau para as escolas não apenas protestarem contra a decisão do governo mas também para mostrarem o trabalho artístico e desportivo que fazem com os alunos.

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