- Comentar
O Governo aprovou, esta quinta-feira, a versão final da Lei Orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
No final da reunião do Conselho de Ministros, Eduardo Cabrita explicou que esta lei permite dar cumprimento aqueles que são os pontos considerados mais importantes na resposta a todo o tipo de emergências, como "profissionalização do sistema, estabilização do sistema, criação de um modelo de seleção dos dirigentes por concurso e uma consolidação de um modelo de carreira".
Eduardo Cabrita fala da nova lei orgânica da Proteção Civil
Para o ministro da Administração Interna foi essencial, na preparação desta lei, o "diálogo construtivo mantido quer com a Associação Nacional de Municípios quer com a Liga de Bombeiros". Sobre estes profissionais, o ministro salienta que "os voluntários terão um papel decisivo" na estrutura multidisciplinar agora criada e a Liga terá também um papel a desempenhar".
Questionado pelos jornalistas, sobre o relatório da equipa liderada por Xavier Viegas, conhecido esta quinta-feira - e que dá conta de que muitos dos incêndios ocorridos a 15 de outubro de 2017 tiveram origem em queimas e queimadas intencionais -, Eduardo Cabrita falou da necessidade de "uma mudança radical de consciência para a prevenção por parte da sociedade portuguesa" e deu como exemplo o que é concluído no relatório a propósito das queimadas.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
"É necessário melhorar a informação, antecipar, impedir que se realizem queimadas em momentos de risco", concluiu.
Eduardo Cabrita fala sobre as conclusões do relatório da equipa de Xavier Viegas a propósito dos incêndios de outubro de 2017
LEIA MAIS:
-Maioria dos fogos de outubro de 2017 teve origem em queimadas. O da Lousã está ligado à EDP