Moradores de três prédios da Damasceno Monteiro não podem regressar já a casa

Avaliação da Proteção Civil concluiu que três prédios não têm as condições de segurança necessárias para permitir o regresso dos moradores. Câmara vai avaliar situações e dar ajuda se necessário.

Os moradores de três dos cinco prédios afetados por um deslizamento de terras que, na madrugada desta segunda-feira, ocorreu nas traseiras da Rua Damasceno Monteiro, em Lisboa, não vão poder regressar tão cedo às suas habitações.

A vistoria feita pela Proteção Civil e pelos engenheiros da Câmara de Lisboa concluiu que não existem condições de segurança que permitam um regresso a casa em segurança.

A repórter Rita Costa conversa com o vereador Carlos Castro sobre a situação dos moradores

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Ouvido pelos jornalistas, o vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, explicou que os moradores dos números 102 e 104 da Rua Damasceno Monteiro já podem regressar às suas casas, exceto os do rés-do-chão.

Os residentes do rés-do-chão e os moradores de três outros prédios, entre os números 106 e 110 da mesma rua, vão ter de esperar até que a zona seja intervencionada, o que pode demorar até três meses.

Parte do muro do condomínio Vila da Graça, no bairro Estrela d'Oiro, ruiu pelas 05h40, provocando um deslizamento de terras para as traseiras de quatro edifícios da Rua Damasceno Monteiro (dos números 104 ao 110).

Devido ao aluimento de terras, as autoridades retiraram inicialmente 27 pessoas dos quatro edifícios (entre o 104 e o 110), tendo havido um ferido ligeiro - um homem que sofreu algumas escoriações. Mais tarde, após uma avaliação, moradores do número 102 acabaram também por ter de sair de casa.

Carlos Castro lembra que o muro é propriedade privada e recusa qualquer responsabilidade por parte da autarquia de Lisboa. O vereador sublinha que o que interessa agora à Câmara é garantir a segurança destas pessoas e arranjar-lhes alojamento caso não consigam encontrar um local para ficar.

O trânsito na rua, que esteve cortado durante a manhã, foi reaberto às 13h00 e o perímetro de segurança foi reduzido apenas às imediações dos prédios afetados.

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