"Não devemos desmobilizar. Ninguém sai daqui, vamos continuar a luta"

Taxistas podem prolongar protesto em Lisboa, Porto e Faro devido à falta de resposta dos governantes. A Uber já reagiu aos protestos que pararam o trânsito em várias partes do país.

Os representantes dos taxistas regressaram à Praça dos Restauradores para transmitir aos trabalhadores o resultado das reuniões desta tarde no Parlamento e apelaram a que os taxistas se mantenham no local até haver respostas concretas do governo.

"Nós, associações, somos da opinião de que não devemos desmobilizar. Todos agora ou ninguém no futuro. Peço a todos que não desmobilizem, pelo contrário... peço para sensibilizarmos os nossos colegas que venham e inclusivamente as nossas famílias para trazerem comida e um colchão para podermos dormir", disse Florêncio Almeida, presidente da Antral, durante o discurso aos taxistas.

Ouvem-se gritos e palavras de ordem. "Somos táxi", gritam. Ouvem-se também palmas quando o responsável apelou a que todos se mantenham unidos.

"Ninguém sai daqui, vamos continuar a nossa luta até que o governo nos ouça e que resolva os nossos problemas", reiterou Florêncio Almeida.

Durante a tarde, as reuniões com os taxistas surtiram algum efeito. Segundo os responsáveis, 'Os Verdes' e o Bloco de Esquerda mostraram-se disponíveis para ponderar um pedido de fiscalização sucessiva da lei e o PCP está disposto a propor a revogação da lei.

Em resposta aos protestos, a Uber referiu que continua a "respeitar o direito que todos têm de se manifestar com respeito pela segurança e ordem pública".

"A lei que regula a atividade de TVDE, aprovada por cerca de 80% dos deputados e promulgada pelo Presidente da República, está em vigor e traz estabilidade e segurança jurídica aos mais de 6000 de motoristas e aos milhares de utilizadores que todos os dias utilizam a Uber para viajar nas cidades portuguesas", refere ainda a nota enviada pela imprensa.

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