"Não se pode, mas pode-se para muitos." Sindicatos apontam o dedo a Centeno

Ana Avoila e José Abraão comentam os alertas de Mário Centeno face ao próximo Orçamento do Estado.

Ana Avoila exige que o ministro das Finanças dê resposta às reivindicações dos sindicatos no próximo Orçamento do Estado.

Em declarações à TSF, a dirigente da Frente Comum condena as declarações de Mário Centeno, que esta segunda-feira alertou que o Orçamento do Estado é "para todos os portugueses e tem de ser sustentável".

"Este Governo não pode ir por uma linha política em que ano após ando anda com o argumento de que 'não se pode'. Não se pode, mas pode-se para muitos".

Também José Abraão, dirigente da FESAP - Federação de Sindicatos da Administração Pública - pede ao ministro uma atitude diferente.

"Estamos de acordo que não se pode pôr e risco o que foi conseguido, mas é preciso ter presente que os trabalhadores da administração pública, em matéria de despesas com o pessoal, estamos em valores de 1989."

Mário Centeno diz que o descongelamento das carreiras da administração pública "passa de 200 para muito próximo de 400 milhões de euros. Destes, 107 milhões são de professores".

"Não é possível pôr em causa a sustentabilidade de algo que afeta todos, só por causa de um assunto específico", disse o ministro das Finanças,referindo-se à rerecuperação do tempo de serviço dos professores.

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