A CGTP defende que o aumento do número de baixas médicas para níveis nunca vistos nos últimos anos 20 anos é um mau sinal.
Em nome da central sindical, José Augusto Oliveira acusa a Autoridade para as Condições do Trabalho de não fiscalizar bem os problemas relacionados com doenças profissionais.
Baixas médicas são sinónimo de trabalhadores doentes.
A CGTP acredita ainda que este aumento de baixas está relacionado com o aumento da idade da reforma associado ao aumento da esperança média de vida.
O problema, afirma José Augusto Oliveira, é que os portugueses estão a viver mais tempo mas não têm mais anos de vida saudável e isso, naturalmente, aumenta as baixas se obrigamos as pessoas a trabalharem mais tempo.
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José Augusto Oliveira destaca que "não somos máquinas".
Para a CGTP, este número histórico das baixas médicas está relacionado com a falta de fiscalização das condições de trabalho e os sucessivos aumentos da idade da reforma: o aumento da população empregada pode dar uma ajuda mas não explica tudo.