Notícias de viagens pagas pela NOS são "manipulação da opinião pública"

Serviços Partilhados do Ministério da Saúde dizem-se alvo de calúnias e que não faz sentido comparar viagens agora noticiadas com idas dos secretários de Estado a França ver jogos de futebol.

A central de compras do Estado para a área da saúde está a estudar pedir à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que analise as sucessivas notícias que têm sido publicadas sobre viagens à China dos seus dirigentes e funcionários pagas pela NOS.

O presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) sublinha, em declarações à TSF, que a instituição tem mexido com muitos interesses de empresas da área da saúde e das tecnologias da informação.

Optando por não gravar, Henrique Martins adianta que não percebe o que leva tantas notícias na última semana a falarem apenas dos SPMS "quando já se sabe que altos dirigentes de outras entidades públicas relevantes, de diversos ministérios, foram em viagens semelhantes".

Os SPMS falam numa "assimetria" de tratamento ou "falta de isenção" pelos media e o seu presidente defende que não faz qualquer sentido comparar estas viagens às dos secretários de Estado para ver os jogos do Euro 2016 a França.

A central de compras da saúde para o setor público alerta mesmo para "manipulação da opinião pública com base em notícias que nem sempre correspondem à verdade", passando "a ideia que tais praticas só ocorreram com colaboradores desta empresa".

Henrique Martins explica que as viagens "a eventos e visitas técnicas" feitas por responsáveis e funcionários dos SPMS resultaram de convites institucionais dirigidos a esta entidade em que foi ele, presidente do Conselho de Administração, quem indicou o representante da Entidade Pública Empresarial.

O presidente dos SPMS acrescenta que várias das notícias publicadas difamam os dirigentes e funcionários em causa, sublinhando que várias destas pessoas referidas pelos media são técnicos de informática, sem qualquer poder de decisão, que foram à China adquirir conhecimentos e participar em sessões de formação fundamentais para o trabalho que estão a fazer na informática da Saúde.

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