O Povo, a biodiversidade e os Bijagós. Os trunfos do Turismo da Guiné-Bissau

Em entrevista à TSF, o ministro do Turismo guineense mostra-se confiante que a instabilidade política não atrapalhará o crescimento do turismo e da economia. Objetivo é triplicar turistas este ano.

"Não temos neste momento vantagens comparativas para concorrermos com a oferta turística mundial". Fernando Vaz assume a desvantagem para logo a seguir salientar onde está diferença da Guiné-Bissau em relação ao resto: um povo que gosta de receber, uma biodiversidade impressionante e o arquipélago dos Bijagós.

As 88 ilhas são o ás de trunfo da estratégia do país para triplicar o número de turistas de 2016 para 2017, de 40 para 120 mil. Apenas 20 dessas ilhas são habitadas, há praias virgens, florestas exuberantes, animais únicos, como os hipopótamos de água salgada (únicos no Mundo) e unidades hoteleiras que procuram uma integração na paisagem e uma comunhão com a cultura local que proporcionam uma experiência única.

Para valorizar o "paraíso" Bijagós, a Guiné-Bissau luta contra uma turbulência interna que dura há anos e o consequente dano na imagem internacional que isso gera. Com o Parlamento fechado há dois anos, por falta de consenso político, não há Orçamento do Estado e sucedem-se as greves.

Fernando Vaz reconhece o problema, mas diz que ele não tem de ser um entrave ao desenvolvimento do Turismo: "independentemente da situação as coisas devem avançar, Cuba também tinha problemas e tornou-se uma referência".

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