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A organização das Jornadas Mundiais da Juventude de 2022, que se vão realizar em Portugal, vai constituir um grande desafio. Quem o diz é o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga que, em declarações à TSF, destaca um as várias dimensões da preparação deste evento.
"Não é só o desafio de acolher os milhares de jovens que aqui chegarão. Se é importante a vinda do Papa - acompanhado desses milhares de jovens - creio que ainda vai ser mais importante a sua preparação, com todos os desafios que esse acontecimento nos vai trazer. Não é só em termos de organizar, mas também de trabalharmos um pouco mais pelos - e com - os jovens", destacou o líder da arquidiocese bracarense.
Cardeal-patriarca de Lisboa fala em "feliz confirmação"
Portugal tem agora três anos para preparar o evento mas o sentimento é, para já, de "grande alegria". Foi precisamente esse o sublinhado que o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, o padre Manuel Barbosa, fez à TSF.
"É com grande alegria que a Conferência Episcopal acolhe o anúncio do Papa Francisco", fez notar.
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Também D. Manuel Clemente, presidente da Conferência Episcopal e cardeal-patriarca de Lisboa, que está no Panamá a participar na presente edição das Jornadas Mundiais, já fez chegar a sua reação a Portugal através do porta-voz.
"É uma excelente notícia e uma feliz confirmação de algo que já esperávamos há muito tempo em Portugal. As nossas 20 dioceses já há muito tempo que têm esse sonho de ver uma Jornada Mundial da Juventude em Portugal, como será em Lisboa", transmitiu Manuel Barbosa, citando D. Manuel Clemente.
As Jornadas Mundiais da Juventude foram instituídas pelo papa João Paulo II e realizaram-se, pela primeira vez em 1986, em Roma. Repetem-se a cada dois ou três anos, numa cidade mundial diferente.