Proteção Civil admite controlo do incêndio até final da manhã

No terreno estão mais de 1100 operacionais apoiados com 391 viaturas, 11 máquinas de rasto e 13 meios aéreos.

O combate ao incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande continua a evoluir favoravelmente e o fogo pode ficar dominado até ao final da manhã, disse esta terça-feira de manhã o comandante operacional da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto.

Esta possibilidade está dependente da eliminação de "um dos pontos quentes" do incêndio que ainda subsistem, acrescentou.

Segundo Vítor Vaz Pinto, havia dois "pontos quentes preocupantes" ao final do dia de segunda-feira, um deles resolvido durante a noite e o outro poderá ficar resolvido até hora de almoço.

No terreno, a combater as chamas estão 1.153 operacionais, apoiados com 391 viaturas, 11 máquinas de rasto e 13 meios aéreos (oito aviões e cinco helicópteros).

No balanço feito durante a madrugada, a Proteção Civil dizia estar confiante de que o incêndio que começou em Pedrógão Grande possa ser dado como dominado em 24 horas, caso não haja alteração das condições atmosféricas.

Já em relação ao incêndio que lavra em Góis, Vítor Vaz Pinto explicou que tem um posto de comando autónomo. No terreno, os dois incêndios continuam lado a lado.

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos.

O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

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