O aumento do salário mínimo nacional de 530 para 557 euros (+5%) em vigor desde 1 de janeiro de 2017 aumentou quase 3% a massa salarial das instituições sociais.
São estes os números que a TSF sabe que serão apresentados esta segunda-feira à tarde ao governo na Comissão Permanente do Setor Social e Solidário.
A comissão é composta por membros dos ministérios da Segurança Social, Saúde e Educação, bem como da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, União das Misericórdias Portuguesas e União das Mutualidades Portuguesas, que ficaram de apresentar um estudo sobre o impacto da subida do salário mínimo.
Fonte do setor social adiantou à TSF que o impacto entretanto apurado é mesmo, como temiam, incomportável para as instituições, apesar destas serem favoráveis ao aumento do salário mais baixo permitido pela lei portuguesa.
Na reunião desta tarde, os responsáveis das instituições sociais vão pedir ao executivo um aumento acima da inflação nos valores dos acordos de cooperação com o Estado para números que permitam pagar o novo salário mínimo nacional, nomeadamente através do novo acordo de cooperação que começará a ser negociado para 2017 e 2018.
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O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, já tinha dito no início de janeiro que as instituições do interior do país são as mais afetadas pelo aumento do salário mínimo.