Professores descartam greve aos exames e ameaçam parar no início do ano letivo

A decisão foi anunciada depois de as negociações com o Governo terem falhado e o ministro da Educação ter acusado os docentes de falta de flexibilidade.

Dez organizações sindicais de professoras ameaçam marcar greve no início do próximo ano letivo, em outubro, adiantando que a greve às avaliações, entre 18 e 29 de junho, poderá ainda estender-se até 15 de julho, se "o problema não estiver resolvido".

Depois de um falhanço nas negociações com o Governo, Mário Nogueira marcou uma conferência de imprensa para explicar o ponto de vista dos professores.

"O Governo quer recolocar em discussão o que já não é discussão, que é quanto é o tempo, e isso nós não aceitamos. Não é intransigência, o que nós exigimos é que o Governo honre a palavra e respeite a lei, isto não é intransigência nenhuma, não estamos a negociar o tempo, o Governo pode querê-lo e nós não o aceitamos porque não é isso que está em causa", justifica o sindicalista da Fenprof.

Na visão dos docentes, é preferível "demorar mais um bocadinho de tempo e recuperar todo o tempo, do que de uma só vez só ter algum tempo". "Se não recuperarmos o tempo todo que foi congelado, a carreira dos professores fica destruída", frisa Mário Nogueira, assegurando que "se os nove anos não forem recuperados, a carreira dos professores deixa de ter 34 anos para ter 43 anos para se chegar ao topo".

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