O despertador vai deixar de tocar. O último dia de Francisco George na DGS

Ao fim de 44 anos, Francisco George abandona, esta sexta-feira, o serviço público. O diretor-geral da Saúde despede-se com uma entrevista, na Manhã TSF.

Entra e sai do gabinete num abrir e fechar de olhos, salta de compromisso em compromisso - e são muitos nestes último dias - sem dizer mal da vida. Admite que a energia que lhe reconhecem não seja só feitio. Há sete, oito horas de sono que são sagradas e ajudam a manter o ritmo.

Francisco George despede-se esta sexta-feira da Direção-Geral de Saúde (DGS), completando 44 anos dedicados à função pública. Está na DGS desde 2000, os últimos 12 anos como Diretor Geral. O diretor-geral da Saúde faz uma última intervenção, esta manhã, na reitoria da Universidade de Lisboa.

E o que muda a partir de hoje? "O despertador vai deixar de tocar" e "deixa de me perturbar os sonhos", diz.

Francisco George já arrumou as pastas no gabinete, mas não levou muito tempo a fazê-lo. Um saco de compras bastou, para levar alguns artigos científicos porque, afirma, tudo o que está na DGS é do Estado.

Com hotel marcado para a próxima semana, para uns merecidos dias de descanso, Francisco George parte, mas volta para assumir a candidatura à presidência da Cruz Vermelha. As eleições estão marcadas para dia 26 de outubro. Francisco George espera merecer a confiança para ocupar um cargo que não tem remuneração.

Até lá, é junto da família que quer estar. Dois filhos, quatro netos, uma namorada a quem quer dar atenção. Sábado é dia de festa. E o bolo tem a data de 1947, ano em que nasceu, cinco minutos depois do irmão gémeo. Celebram sempre juntos.

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