A decisão foi comunicada em conferência de imprensa, na sede do SEP, em Lisboa, à margem de uma reunião da direção, após um novo encontro negocial do sindicato no Ministério da Saúde.
O presidente do SEP disse que as contrapropostas do sindicato, que a tutela "ficou de ponderar", são "perfeitamente acomodáveis" em termos orçamentais, acrescentando que uma nova reunião negocial no ministério está agendada para sexta-feira.
Justificando a manutenção da greve, José Carlos Martins alegou que as propostas da tutela continuam a ser insuficientes.
O SEP, apoiado pelo Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira, reclama a revisão da carreira até ao final do primeiro semestre de 2018, a reposição das horas de qualidade (horas de trabalho feitas aos fins de semana, feriados e à noite) a partir de janeiro e a extensão das 35 horas semanais de trabalho a todos os enfermeiros antes de julho.
Segundo o sindicato, o Ministério da Saúde propõe, em contrapartida, a reposição faseada das horas de qualidade, em abril e em dezembro de 2018, a aplicação das 35 horas semanais em julho e o pagamento de um subsídio transitório de 150 euros aos enfermeiros especialistas até à negociação das carreiras, em 2018.
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O SEP entende que a valorização salarial dos enfermeiros não pode passar sem a revisão da carreira.
Inicialmente, o sindicato propunha um suplemento remuneratório para os especialistas de 600 euros.