Várias aldeias evacuadas em Góis

São já quatro as aldeias que tiveram de ser evacuadas no concelho de Góis devido ao avanço das chamas. Pelo menos mais cinco estão de prevenção para retirada da população.

O avanço das chamas no concelho de Góis está a obrigar à evacuação de várias aldeias. Em quatro dessas aldeias - Cadafaz, Tarrastal, Aldeia Velha e Sandinha - as populações já foram retiradas, estando mais seis aldeias de prevenção para a retirada dos habitantes, segundo informações divulgadas pelo comando de operações de socorro de Coimbra.

Carlos Tavares, do CDOS de Coimbra, diz que este incêndio é muito "violento" e que os meios de combate não estão a ser suficientes para abrandar o avanço das chamas. Mais reforços deverão chegar durante a tarde.

O município de Góis faz fronteira com Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e com o concelho da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, para onde as chamas progrediram, após deflagrarem no sábado, em Fonte Limpa.

Ouvido esta manhã pela TSF, o vice-presidente da Câmara de Góis não escondia a preocupação e a angústia, classificando mesmo a situação de "catastrófica".

Durante a manhã a aldeia de Cadafaz teve de ser evacuada perante a aproximação das chamas. Cadafaz tem entre 10 a 12 habitantes mas hoje de manhã estavam 30 pessoas na aldeia para assistir a um funeral. No local, a reportagem da TSF deu conta das queixas da população, em particular pela ausência de bombeiros.

O vice-presidente da Câmara de Góis descreve uma situação muito preocupante, com cortes nas comunicações. Antecipando o evoluir da situação, a meio da manhã o autarca previa que mais aldeias podiam estar em risco.

Mário Garcia salientou as temperaturas elevadas que se fazem sentir na região e teme que os meios aéreos que estão a operar no local possam não ser suficientes.

Durante a manhã, a presidente da câmara de Góis falava numa situação grave, que pode tornar-se gravíssima, porque as chamas passaram a Pampilhosa da Serra.

O presidente da Câmara da Pampilhosa, José Brito, ouvido pela TSF, dá conta de uma situação mais calma, mas diz que gostava de ter mais operacionais e aviões a ajudar os bombeiros.

Durante a madrugada, foi preciso retirar os habitantes da aldeia de Baçal mas José Brito garante que estão todos bem. A prioridade é agora alimentar os animais que ficaram sem pasto.

Na Pampilhosa, os prejuízos também já estão a ser contabilizados mas ainda não é possível avançar qualquer valor.

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