Os táxis também são restaurantes... enquanto não há resultados das reuniões

Entre o Parlamento e as ruas da cidade, os taxistas não desmobilizam. Enquanto não há resultado das reuniões que os dirigentes mantêm com os partidos, os motoristas almoçam, mas o protesto continua.

Chegada a hora de almoço, os porta-bagagens tornam-se restaurante improvisado na Avenida da Liberdade em Lisboa. A jornalista Ana Sofia Freitas foi ver o que estava no menu dos taxistas que, esta quarta-feira, se manifestam, no coração da cidade de Lisboa, contra a nova lei que regulamenta a atividade das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros como a Uber e a Cabify.

Enquanto se espera pelos resultados das reuniões no Parlamento, os taxistas não arredam pé.

As delegações de taxistas - ANTRAL (Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros) e Federação Portuguesa do Táxi - seguiram em direção à Assembleia da República, escoltadas pela Polícia de Segurança Pública (PSP).

Os representantes Florêncio Almeida e Carlos Ramos têm encontros marcados com os representantes dos partidos políticos, à exceção do PSD, que ainda não recebeu um pedido formal de reunião.

A nova lei que regulamenta a atividade das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros como a Uber e a Cabify foi aprovada no parlamento a 12 de julho e promulgada pelo Presidente da República a 31 de agosto, mas só entrará em vigor a 1 de novembro.

Os taxistas defendem a suspensão da lei e pretendem que os partidos políticos enviem o diploma para o Tribunal Constitucional para ser fiscalizado. Para esse feito organizam, esta quarta-feira, uma paralisação, nas cidades de Lisboa, Porto e Faro. O protesto, que começou às 5h00 desta manhã e não tem hora para terminar.

O trânsito continua condicionado em várias zonas das cidades.

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