A decisão foi conhecida ao início da noite depois dos representantes dos taxistas terem sido recebidos pelo secretário de Estado Adjunto e do Ambiente.
Relacionados
Uber vai pedir ao governo que garanta segurança e lamenta atos de violência
Aos jornalistas, o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, disse que recebeu, tal como o presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros, Florêncio Almeida,"algumas garantias" por parte do governo nomeadamente a exclusão da empresa de serviço de transporte privado Uber do grupo de trabalho criado pelo Governo para analisar os transportes urbanos.
"Para nós, é muito importante a Uber ficar excluída do grupo de trabalho. Assim como ficou definido que aquilo que for exigido aos táxis será também exigido a outros operadores".
Carlos Ramos satisfeito pela Uber não integrar o grupo de trabalho criado pelo governo.
O presidente da FPT reconhece também que existiram situações, nos protestos que ocorreram esta sexta-feira, que passaram dos limites admitindo a possibilidade de instaurar, processos disciplinares.
Carlos Ramos admite que "exageros" podem dar lugar a processos disciplinares.
Em relação ao grupo de trabalho, anunciado esta semana pelo Ministério do Ambiente, que tutela os transportes urbanos, vai ser constituído por elementos da tutela, das Câmaras de Lisboa, Porto, Faro, e outros municípios que queiram participar, além da ANTRAL e da FPT, que poderão indicar especialistas ligados ao setor.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Contactada pela TSF, a Uber remeteu para o comunicado emitido ao final da tarde.