Uber vai pedir ao governo que garanta segurança e lamenta atos de violência

A empresa reconhece o direito às manifestações, mas lamenta os atos violentos praticados contra os seus motoristas.

A Uber, em comunicado, reconhece o "direito que qualquer grupo tem de se manifestar, mas de forma pacífica e com respeito pela segurança pública, mas lamenta "atos de violência como aqueles a que assistimos hoje nas ruas do Porto, e pedimos ao governo e às autoridades que ajam para garantir a segurança de utilizadores, motoristas e do público em geral".

A nota foi enviada às redações ao final da tarde desta sexta-feira depois da PSP do Porto ter confirmado que no protesto dos taxistas contra a Uber foram registados vários incidentes que levaram a participações policiais devido a agressões e danos em viaturas.

O comunicado da Uber escreve que sabe "que o setor do táxi tem enfrentado vários desafios ao longo dos anos. Em parte, isto acontece porque lei que governa o setor é desatualizada e desadequada às necessidades de mobilidade das pessoas nos dias de hoje".

A empresa acrescenta que considera "importante garantir que os táxis beneficiam com o crescimento da procura por soluções de mobilidade 'on-demand' e que têm ao seu dispor as tecnologias necessárias".

"Nesse sentido, saudamos a abertura do Governo a novas formas de mobilidade", lê-se no comunicado.

A Uber Portugal reafirma estar disponível para "participar num diálogo construtivo" e "com todas as partes" com vista à "criação de um quadro regulatório moderno que vá de encontro às necessidades dos consumidores, e que permita que todos os operadores, incluindo os táxis, possam beneficiar com o uso da tecnologia".

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