


Governo e sindicatos reúnem-se esta 4.ª feira sobre alterações à lei laboral da função pública
Um dos objetivos da alteração à lei laboral da função pública é a introdução das novas regras previstas na Agenda do Trabalho Digno.

PS vai clarificar norma da Agenda do Trabalho Digno
Depois das denúncias de especialistas em direito sobre norma que recuava nas compensações pela caducidade, o PS garante à TSF que esse não era o objetivo e vai entregar projeto de alteração para clarificar.

Professores de Direito denunciam norma da Agenda do Trabalho Digno
Cinco especialistas alertam que há uma parte desta agenda que pode colocar em causa dois dos objetivos pelos quais foi criada: acabar com a precariedade e limitar os contratos a prazo.

Trabalho digno. Governo fala em proposta "forte e corajosa", oposição lembra cisões
A Iniciativa Liberal critica Ana Mendes Godinho por "aparecer sozinha" nos cem dias do novo Governo socialista.

"Proposta poderosa." Costa e Mendes Godinho apresentam agenda do trabalho digno ao PS
A moção de censura ao Governo não foi tema de debate na reunião do grupo parlamentar do PS.

BE critica desfiguração da Agenda do Trabalho Digno devido a "aspirador patronal"
O deputado do BE, José Soeiro, diz que o "aspirador patronal" fez "uma limpeza em grandes temas de grande importância para o combate à precariedade".

Lei laboral e mobilidade de professores. Leia o comunicado do Conselho de Ministros
Escolas vão poder receber até 10% do seu corpo docente para integrar e atribuir trabalho aos professores que peçam para mudar de estabelecimento.

Governo aprova proposta de alterações à lei laboral da Agenda do Trabalho Digno
Ministra espera que as alterações entrem em vigor em 2023 para garantir "capacidade de preparação" e acomodar as alterações.

Agenda do Trabalho Digno será aprovada em junho sem acordo dos parceiros sociais
Centrais sindicais consideram que as medidas são insuficientes para resolver os problemas dos trabalhadores e confederações patronais defendem que as novas normas colocam dificuldades às empresas.

Ajudante de lar: "Ganha-se muito pouco nas instituições"
Laura Mendonça, 48 anos, trabalha há 21 num lar de terceira idade no distrito de Viana do Castelo. Começou pela "paixão por ajudar as pessoas que precisam" e acabou por fazer da profissão de ajudante de lar a sua vida. Dentro e fora da instituição. É que, além do apelo de ajudar, também necessita de agregar outros rendimentos ao salário mínimo que aufere. "Fora do lar, presto assistência a muitas pessoas, para poder fazer face às minhas despesas. Ganha-se muito pouco nas instituições", afirma, sublinhando: "Ganhamos os 705 euros a trabalhar 37 horas semanais, mas fazemos feriados, fins de semana, natal, Páscoa. Trabalhamos todos os dias, 24 horas. Fazemos turnos rotativos. Portanto, [este trabalho] não é de todo bem pago." E acrescenta: "Também vamos ser penalizadas no futuro, porque trabalhamos até muito tarde. Vamos estar a trabalhar quando já fizermos parte da terceira idade e provavelmente a ganhar o salário mínimo. E vamos para a reforma com esse ordenado."

Patrões defendem que proposta do OE2022 continua a ser pouco ambiciosa
Para o Conselho Nacional das Confederações Patronais, a discussão da proposta na especialidade é uma "oportunidade" para introduzir as "necessárias alterações" a um orçamento que deve responder "à economia e às empresas".

Governo quer "concluir rapidamente" Agenda do Trabalho Digno
Ana Mendes Godinho assegura que existe "disponibilidade para melhorar o documento, indicando que os parceiros sociais ficaram de enviar contributos até dia 20", estando já agendada nova reunião para dia 25.

O debate sobre o trabalho digno, sexta vaga de Covid-19 a desenhar-se e outros destaques TSF
Governo, centrais sindicais e patrões voltam a sentar-se à mesa para analisar a Agenda do Trabalho Digno e há um alerta especial sobre o emprego jovem.

"Chega a ser desgastante." Luís, professor e precário há 20 anos
Colocado em Portimão, a 70 quilómetros de casa, passa todos os dias três horas na EN125 para não pagar as portagens da A22.

"Menos responsabilidades" dos empregadores fazem aumentar precariedade dos jovens
Em declarações à TSF, Paulo Marques recordou que o aumento dos contratos precários entre os mais novos "foi muito rápido durante os anos da crise e, desde então ela tem-se mantido bastante alta".

Novas formas de trabalho, precariedade e salários. O que se vai discutir em Concertação Social
O que constituí um trabalho digno? A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, e Helena André, da Organização Internacional do Trabalho Helena André respondem na TSF.

"Ganho cerca de 240 euros por mês. Passo a vida a assinar contratos"
'Ana' prefere utilizar um nome fictício, tem 50 anos e há 11 que trabalha na cantina de uma escola primária. Diz que já perdeu a conta aos contratos de trabalho que assinou. Há cerca de duas semanas, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que "cerca de 10% de quem declara rendimentos do trabalho está abaixo do limiar de pobreza". No dia em que o governo começa a debater a agenda para o trabalho digno, a TSF dá a conhecer o caso de uma trabalhadora que já perdeu a conta aos contratos temporários de trabalho que assinou e que ganha pouco mais de duzentos euros por mês.

Concertação social discute acordo de rendimentos e Agenda do Trabalho Digno
Estará em discussão um referencial para aumentos salariais tendo em conta a evolução da inflação, do PIB, do emprego e da produtividade, com o objetivo de fazer convergir o peso dos salários no PIB com a média da União Europeia.
