


Recursos humanos precisam-se!
Nos últimos dias, a área da Saúde (re)surgiu com amplo destaque, movido pelas insuficiências nas urgências de vários hospitais, ou por ter amiúde outros serviços limitados ou encerrados, ocasionando fortes constrangimentos aos utentes que a eles se dirigiam.

"Já agora…"
A Educação tem andado na ordem do dia, e nem sempre pelos melhores motivos, sendo já altura de se discutir os assuntos com seriedade e determinação, definindo em perspetiva o futuro que se deseja para uma área essencial para o destino do país.

Padre Luís - Mestre Escola
O nosso país depara-se com um problema que grassa de ano para ano, período para período - a escassez de professores, uma dura realidade que se pretende mitigar no próximo ano letivo, em legítima defesa do acesso de todos à Educação. É necessário aplicar medidas assertivas e duradouras, por forma a reverter uma situação que, a prolongar-se no tempo, terá consequências nefastas para os alunos, futuros cidadãos ativos e de plenos direitos.

Regionalizar - o passo seguinte!
Cumprindo a obrigatoriedade imposta legislativamente, abril ditou a transferência de dois domínios de competências na Educação para as autarquias, até então pertença do governo: pessoal não docente e edificado (desde o 2.º Ciclo até ao secundário). Atualmente, a descentralização é um caminho trilhado a três: governo, autarquias e escolas.

Educação (ainda mais) "Valente e Imortal"!
É caso para se dizer "água mole em pedra dura", pois, finalmente, o ministério da Educação revelou estar preocupado com um problema, há muito anunciado, que de ano para ano se agudiza: a escassez de professores. Saúdo as iniciativas remediativas apresentadas, que indiciam vontade em encontrar soluções efetivas.

Acesso ao ensino superior: novas regras sim, mas com debate aprofundado e exames repensados
No Fórum TSF desta quarta-feira, a Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, a Fenprof e os diretores das escolas alertaram para a necessidade de reavaliar o peso dos exames no acesso à educação universitária e politécnica, até porque o ensino secundário parece estar transformado numa longa preparação para que os alunos obtenham a melhor nota de acesso possível.

Educação em alta intensidade
Ontem, findou um dos períodos letivos mais longos (63 dias!) de que há memória para as escolas que ainda se organizam por trimestres. O seu início teve adiamento de uma semana, devido à agudização da incidência de casos positivos que se manifestavam na altura, determinando o encurtamento da pausa do Carnaval e distribuindo os dias letivos à intensidade que 4 meses faziam prever, nos quais abundaram acontecimentos sui generis.

Os autarcas não fazem milagres
"A partir do próximo dia 1 de abril, a descentralização na Educação estende-se a todo o território nacional. Faço votos que tenha existido diálogo suficiente e profícuo entre as autarquias e as escolas, de modo a haver harmonia num processo que não ganha com conflitualidade, exigindo-se ao governo que assuma pontualmente as suas responsabilidades, principalmente no que ao envelope financeiro diz respeito."

Mudança e continuidade
Foi finalmente dada a conhecer a constituição do novo governo, com algumas semanas de atraso e aguardada com natural curiosidade. Entre as saídas e as novas nomeações habituais, a pasta da Educação foi confiada ao atual Secretário de Estado da Educação (SEE), João Costa, o que era já expectável, a menos que António Costa exercesse a máxima popular "não há duas sem três".

Ucrânia, Ucrânia, Ucrânia…
As primeiras crianças e jovens ucranianos começaram a chegar ao nosso país durante a semana que hoje termina. Na bagagem, parca em itens de primeira necessidade, fazem-se acompanhar de memórias dramáticas da violência a que nunca pensaram assistir, e trazem consigo a necessidade de aconchego, de esperança e de paz, procurando uma vida digna, como era a sua no seu país de origem, antes da guerra.

Meus pais, me(a)us exemplos!
"O Melhor do Mundo são as Crianças", escreveu Fernando Pessoa no "Cancioneiro", e com toda a propriedade.

Escola Feliz
As direções das escolas estão cientes da importância de dar voz aos alunos, ouvir as suas preocupações, motivações e, sobretudo, as propostas que desejam fazer chegar a quem tem o poder de decisão, contribuindo, assim, para aumentar a legitimidade da ação destas, sempre em benefício da melhoria da qualidade da educação e do bem-estar geral.

Confiabilidade nas instituições
Trago à colação uma temática já aflorada num artigo do ano passado, mas que me apraz abordar com um renovado olhar, pela significância das mensagens que os dados traduzem.

A mordaça
Do Conselho de Ministros resultou o tão pretendido anúncio do alívio das restrições, e ainda que nenhuma alteração incidisse especificamente sobre as escolas, foi dado a conhecer o fim do confinamento por contactos de risco. A partir de agora, os alunos ficarão em isolamento apenas se testarem positivo.

Orgulho!
O valor de 5,9%, conhecido esta semana, respeitante à taxa de abandono precoce da educação e formação em 2021 - percentagem de homens ou mulheres, entre os 18 e os 24 anos, que deixou de estudar sem completar o secundário - deve orgulhar o país tanto como a conquista do bicampeonato europeu da seleção em futsal, salvaguardando, obviamente, as devidas realidades.

Vai ficar tudo bem!?
O surgimento da pandemia (março de 2020) catapultou a expressão "Vai ficar tudo bem!" de forma viral, à boa maneira do melhor dos slogans, aparecendo em diversos lugares pelos mais variados motivos, sobressaindo o apelo à assertividade de serem assumidos comportamentos protetivos, nomeadamente o de permanecer em casa.

Excelente continuação de ano letivo
Aguardava-se com expectativa elevada o veredicto do primeiro-ministro no concernente à abertura ou não das escolas, na certeza de que estava arredada em definitivo a possibilidade do prolongamento da pausa letiva do Natal, fixada em 3 longas semanas para os discentes.

Restaurar regras velhas almejando um Ano Novo!
Em pleno ano de 2022, as expectativas para uma entrada promissora no segundo período letivo, adiada por uma semana, dependem sobremaneira da mensagem que o primeiro-ministro proferirá ao país a 5 de janeiro. Haverá novas surpresas?
