


"Há um problema de gestão" na Justiça em Portugal
Um relatório europeu mostra que não falta dinheiro para a Justiça portuguesa, mas não se sabe ao certo como é gasto esse dinheiro. Em dia de abertura solene do ano judicial, o estado da Justiça foi discutido no programa Café Duplo, da TSF.

PSD. Poiares Maduro é "forte possibilidade" para liderar lista apoiada por Montenegro
Esta é apenas uma das listas com as quais a oposição interna vai enfrentar as escolhas de Rio para o Conselho Nacional do partido.

Debate sobre os media: "O deserto de informação", a pirataria e um algoritmo para todos
A pandemia veio acelerar tendências na área da imprensa. Da quebra das receitas aos problemas nas redações, com falta de recursos humanos, problemas económicos nos grupos de comunicação. Há ainda que lidar com fenómenos como a pirataria.

"Se houver crise política, responsabilidade é de António Costa"
Antigo Ministro de Passos Coelho, jurista e professor universitário, Miguel Poiares Maduro considera que o único responsável por uma eventual crise política é o primeiro-ministro, porque ficou refém de "partidos radicais". Avisa ainda que, quer Costa, quer Marcelo devem pensar se mais vale uma crise política ou um orçamento "capturado".

Quem mostra o cartão vermelho ao futebol
O futebol é muito mais que um jogo, é uma frase famosa. Esta semana confirmámos isso de formas muito diferentes. Ontem assisti com entusiasmo à vitória italiana no Euro, o país que aprendi a amar durante os mais de doze anos que lá vivi. O país que subitamente representava a Europa na final que muitos transformaram num novo referendo ao Brexit. Mas também um país que, tal como nós, aprendeu a perceber que os melhores cidadãos são, por vezes, aqueles que escolhem essa cidadania, como Jorginho por lá ou Pepe entre nós. O futebol ensina-nos estas boas lições, para lá do jogo. Mas também tem muito de mau para lá do jogo. Foi o que também confirmámos esta semana com o processo em redor de Luís Filipe Vieira.

O que o Lisbongate revela da nossa democracia
Se há tema em que tenho insistido ultimamente é a fraca qualidade da nossa democracia. Não há dúvida que somos uma democracia, mas a nossa cultura política democrática tem sérios problemas. É o que os mais recentes indicadores internacionais revelam. Mas é também aquilo que nos ensina o escândalo desta semana. A entrega, pela Câmara Municipal de Lisboa, de dados pessoais de ativistas da oposição à embaixada e governo russos é, para além de tudo o resto, uma demonstração de quão incompleta é a nossa cultura democrática.

Cidadania Cínica
Algo de estranho tem vindo a suceder na política. Podem multiplicar-se escândalos, crises e certos líderes até podem mesmo perder popularidade, mas não perdem votos. Há vários exemplos de líderes e governos imersos em contestação e insatisfação sem reflexo nas intenções de voto nos respetivos partidos.

Poiares Maduro defende que direita não pode confundir "projeto de poder com projeto de país"
O antigo ministro de Pedro Passos Coelho alertou para os perigos do fim da alternância política em Portugal, mas traçou linhas para a sua área política.

Um silêncio ensurdecedor
Mais de uma semana depois da decisão do Juiz Ivo Rosa no âmbito daquele que é talvez o processo judicial mais importante da nossa democracia, e que expõe os problemas dessa democracia, há um silêncio que se estranha, mas que, infelizmente, nalguns se entranha. O primeiro-ministro não tem nada a dizer. Invoca que se deve deixar à justiça o que é da justiça. Eu não quero que António Costa decida se José Sócrates é ou não culpado. É verdade que a única coisa em que o Ministério Público e o Juiz Ivo Rosa parecem concordar é que José Sócrates é corrupto e vendeu (mercadejou na expressão do Juiz Ivo Rosa) o seu poder e influência enquanto primeiro-ministro. Divergem "apenas" (e este apenas é de enorme importância) sobre quem o corrompeu ou, por outras palavras, sobre a quem vendeu o seu poder e influência. Mas a avaliação judicial da conduta que os factos revelam está longe de estar concluída. Há, no entanto, um juízo ético que já podia e devia ter sido feito com base nos factos conhecidos. Era obrigação do primeiro-ministro tê-lo feito.

Virtudes privadas e vícios públicos
Começo com uma das melhores cenas do filme "O Padrinho", de Francis Ford Coppola. Um homem, que até então tinha vivido sempre na legalidade e afastado da Máfia, pede ao Padrinho (a personagem de Marlon Brando) que faça justiça para a sua filha, matando os homens que a violaram e deixaram desfigurada. Quando pergunta a Brandon quanto dinheiro pretende para fazer isso, este ofende-se e responde-lhe: "Não te farei isso por dinheiro, far-te-ei isso por justiça e se me o pedes como amigo". O outro personagem pede-lhe então a sua amizade e Brandon conclui dizendo: "Um dia, e esse dia pode nunca chegar, posso vir a pedir-te um favor, mas, até esse dia, aceita o que vou fazer por ti como um ato de justiça". Esta cena revela que, ao contrário de como é frequentemente tratada entre nós, a corrupção raramente resulta de contrapartidas diretas. Ela resulta, muito mais frequentemente, de relações de dependência que se criam.

Gastar mal, em vez de investir bem
No filme Fight Club, a certa altura, um dos personagens diz que "compramos coisas de que não necessitamos, com dinheiro que não temos para agradar a pessoas de que não gostamos". Esta frase veio-me à memória ao ler um artigo do Politico, o principal jornal europeu, que descrevia de forma embaraçante alguns dos gastos com que a presidência portuguesa da União Europeia pretende "agradar" à Europa. Esses gastos são apresentados como supérfluos e incompreensíveis, em particular, mas não apenas, no quadro de uma presidência que, em virtude da pandemia, irá ter poucas ou nenhumas reuniões presenciais. É importante dizer que não é incomum os países oferecerem pequenas lembranças simbólicas, como uma gravata ou um lenço, com o logo da sua presidência. O que chocou o jornal europeu foi, não apenas a dimensão dessas despesas, mas a sua natureza. Algumas são apresentadas como incompreensíveis: fatos para motoristas, por ex., quando é de supor que os motoristas do Estado já os têm. Outras são despesas supérfluas que, num contexto de crise económica e social, são difíceis de justificar. E existem ainda despesas que se tornaram totalmente desnecessárias face ao facto de a presidência ter deixado de ser, em boa medida, presencial.

Não deixar para a Justiça o que é da Política
Mais de uma centena de presidentes e vereadores de câmaras municipais, prováveis candidatos às próximas autárquicas, estão, neste momento, sujeitos a investigações criminais. Ser objeto de uma investigação não faz de ninguém culpado. Mas não deixa de perturbar o ato eleitoral e poder colocar em causa a confiança no sistema político.

Acusações de Costa motivam queixa-crime do PSD
Partido refere que as declarações do primeiro-ministro contra Rangel, Poiares Maduro e Batista Leite foram feitas "sem justificação ou fundamentação".

Poiares Maduro diz que Costa cometeu ato "profundamente antidemocrático"
Miguel Poiares Maduro sublinha que um "país decente e democrático" exige um primeiro-ministro que saiba "conviver" com as críticas.

Costa acusa Rangel, Poiares Maduro e Batista Leite de campanha contra Portugal
Líder do Governo fala em "precedente gravíssimo" e garante que o Governo está "totalmente de consciência tranquila".

"Vejo muito bem Passos Coelho candidato a presidente da Comissão Europeia"
Miguel Poiares Maduro lança o nome do antigo líder do PSD na entrevista TSF/DN. Crítico do acordo entre PSD e Chega defende que o debate sobre a política de alianças deve acontecer, mas não num congresso extraordinário.

PSD e PS juntos para aprovar OE2021? Só com novas eleições, defende Poiares Maduro
O antigo ministro do PSD afirma que é preciso que os portugueses legitimem um entendimento político entre o Governo de Costa e o PSD.

Snowden, Ana Gomes e Jorge Jesus. Rui Pinto chama mais de 45 testemunhas
Os advogados do pirata informático dizem ser relevante ouvir mais 45 testemunhas.
