Entre as operações de socorro, de máquina fotográfica na mão, activistas e investigadores madeirenses registam o que se está a passar na ilha. Em declarações à TSF, o antigo vereador do Ambiente da Câmara Municipal do Funchal, Raimundo Quintal, explica que a história da Madeira já viu catástrofes «muito piores» e alerta para a necessidade de se «aprender com os erros cometidos».
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O antigo vereador do Ambiente da Câmara Municipal do Funchal, Raimundo Quinta afirmou, este domingo à TSF, que a história da Madeira já viveu catástrofes «muito piores» e apelou à união de todos para se prosseguir com a recuperação da ilha.
«Não é a maior catástrofe da Madeira. Em 1803 morreram muito mais pessoas, os números oficiais apontam para 600 mortos e há cartas que falam em mais de mil», afirmou.
«O apelo que faço é para que todos nós sejamos capazes de ter ânimo para recuperar esta nossa querida cidade e esta nossa fabulosa ilha que tem uma paisagem e um clima soberbos, mas que tem momentos em que a natureza se enraivece», acrescentou.
Raimundo Quinta não deixou de alertar para a necessidade de se «aprender com os erros cometidos» no que toca às questões ambientais, num momento em que é necessário que “todos” lutem, «em conjunto», para a reabilitação da Madeira.
A tempestade que assolou a Madeira já causou pelo menos 42 mortos, 101 feridos e 250 desalojados, segundo as últimas actualizações do secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Ramos.