O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou, esta quarta-feira,o desmantelamento da maior rede global de pornografia infantil.
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Segundo aquele departamento norte-americano, 72 pessoas foram acusadas e mais de 50 estão detidas em 14 países dos cinco continentes.
A rede funcionava através de uma plataforma informática chamada DreamBoard, uma comunidade global destinada a difundir e a incentivar a produção de pornografia infantil.
Eric Holder, procurador-geral dos Estados Unidos, explicou que «os membros da DreamBoard, alegadamente, trocavam imagens explícitas e vídeos, de adultos a molestarem crianças, muitas vezes, de forma violenta, e criaram um gigantesco arquivo privado de imagens de abuso sexual de menores».
«As regras da DreamBoard eram claras, encorajavam e incentivavam a produção de pornografia infantil. De acordo com as nossas investigações, para integrar esta comunidade, os membros deveriam enviar imagens de crianças com menos de 12 anos de idade e para continuar a ter acesso os membros deveriam continuar a enviar em imagens de abusos sexuais.- Quanto mais imagens enviassem, mais imagens poderiam ver.», disse.
Eric Holder adiantou que «os membros que enviassem imagens deles próprios a cometer os abusos ganhavam um estatuto ainda maior e acesso a mais imagens».
As autoridades judiciais americanas dizem que há crianças de todas as idades entre as vítimas e que muitos casos são de imagens muito violentas.
Canadá, Dinamarca, Equador, França, Alemanha, Hungria, Quénia, Holanda, Filipinas, Qatar, Sérvia, Suécia, Suíça e Estados Unidos são os países relacionados com esta operação, denominada Delego, que durou dois anos e meio.
Segundo a imprensa norte-americana, um dos detidos era treinador de um liceu dos Estados Unidos.