Os documentários «Rabo de Peixe», de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, e «Iec Long», de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, integram o Festival de Cinema de Berlim, que começa na quinta-feira e decorre até 15 de fevereiro.
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Os dois filmes foram selecionados para a secção Fórum do festival alemão, dedicada a ensaios visuais, a obras mais experimentais, vanguardistas, seja em ficção ou documentário.
«Rabo de peixe» terá a primeira exibição no dia 7 e «Iec Long» no dia 10. Joaquim Pinto e Nuno Leonel, autores do premiado «E agora? Lembra-me», apresentam em Berlim uma nova montagem de um documentário rodado entre 1999 e 2003 em São Miguel, Açores, sobre uma comunidade ligada à pesca artesanal e sobre a relação dos pescadores com o mar e a morte.
«Iec Long», curta-metragem já exibida em Portugal, no festival Porto/Post/Doc, é a mais recente colaboração entre João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata. Novamente rodado em Macau, o filme é sobre uma antiga fábrica de panchões, cartuchos de pólvora que se queimam habitualmente no Ano Novo Chinês.
A 65ª edição do Festival de Cinema de Berlim abrirá com o filme «Nadie quiere la noche», da realizadora espanhola Isabel Coixet, e protagonizado por Juliette Binoche.
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Para além do filme de Coixet, a competição pelo Urso de Ouro - o prémio máximo da Berlinale - conta ainda com filmes como «Knight of cups», de Terrence Malick, «Taxi», de Jafar Panahi, «Queen of the desert», de Werner Herzog, «Journal d'une femme de chambre», de Benoit Jacquot, «El Club», de Pablo Larraín, «El botón de nácar», de Patricio Guzmán, e «Eisenstein in Guanajuato», de Peter Greenaway.
O júri é presidido pelo realizador Darren Aronofsky. O cineata alemão Wim Wenders vai receber um Urso de Ouro de Carreira e exibe, fora de competição, «Everything wil be fine».