De acordo com a Academia Sueca, os trabalhos feitos por Robert Lefkowitz e Brian Kobilka contribuíram para o desenvolvimento de novos medicamentos.
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Os professores de medicina norte-americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka foram laureados com o Prémio Nobel da Química por causa dos seus estudos pioneiros sobre os recetores G acopolados às proteínas.
Segundo a Academia Sueca, estes estudos deram impoortantes contributos para o desenvolvimento de novos medicamentos, ajudando a compreender melhor os impulsos do organismos ao impulsos vindos do exterior.
Ainda de acordo com esta academia, estes estudos explicam, por exemplo, porque o corpo humano produz adrenalina quando nos assustamos ou porque certas pessoas transpiram em estado de ansiedade.
Robert Lefkowitz e Brian Kobilka descobriram que as proteínas possuem recetores especiais para permitir a deteção de impulsos como a luz, sabor ou odor, reagindo de maneira diferente a cada impulso, o que permite criar medicamentos mais eficientes dependendo das proteínas que se pretende ativar.
Lefkowitz, de 69 anos, é professor de medicina e bioquímica da Universidade da Carolina do Norte, ao passo que Kobilka, de 55 anos, é docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, na Califórnia.