O comandante do navio cruzeiro Costa Concordia, Francesco Schettino, que naufragou sexta-feira à noite, perto da ilha de Giglio, em Itália, foi detido, segundo a agência italiana Ansa.
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O comandante foi detido com as acusações de homicídio múltiplo, naufrágio e abandono de navio, segundo fontes judiciárias citadas pela comunicação social italiana. A ordem de prisão foi decretada depois de o comandante ter sido interrogado durante várias horas.
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Horas antes, o comandante afirmou, em declarações ao canal de televisão Tgcom 24, que o navio cruzeiro «tinha batido numa rocha» que não figurava nas cartas de navegação.
Outro membro da tripulação do navio, cuja identidade não foi revelada, também está a ser investigado, divulgaram entretanto os media italianos.
Um dos responsáveis da empresa proprietária do navio cruzeiro negou este sábado que o paquete tenha efectuado qualquer desvio na rota.
O acidente fez pelo menos três vítimas mortais, dois turistas franceses e um membro da tripulação peruano.
Duas pessoas foram, este sábado à noite, encontradas com vida dentro do navio italiano que ficou parcialmente submerso. Fica assim reduzido para 38 o número de pessoas desaparecidas.
Um casal de portugueses residentes na Suíça sofreu ferimentos ligeiros no acidente. Pelo menos 11 portugueses estavam a bordo do navio de cruzeiro Costa Concórdia.
A bordo do Costa Concordia seguiam 4231 pessoas, incluindo passageiros e tripulação.
Entretanto, as autoridades suspenderam as buscas por este sábado.