Encontrar um espaço no metro de Nova Iorque à hora de ponta não é fácil. É por isso que a empresa que gere o metro está a levar a cabo uma campanha direcionada apenas para os homens.
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«Meu... por favor junta as pernas! Isto é um problema de espaço» é que se lê num dos cartazes espalhados pelo metro nova-iorquino. É também esse o objetivo da campanha. Ao que tudo indica há por lá uma praga, a dos homens que praticam o "man-spread", uma espécie de mini espargata, bem mais contida, é certo, mas que incomoda quem vai ao lado de alguém que se senta de pernas abertas em "V". Mas para além de incomodar, alegam os queixosos, também rouba lugares sentados.
A luta contra o "man-spread" começou entre os passageiros, foi até criado um blogue dedicado ao tema, mas agora a Autoridade do Transporte Metropolitano entrou jogo e os cartazes já começaram a aparecer. Um dos anúncios pede aos senhores para «partilharem um pouco deles próprios».
Um relatório recente explica que nunca houve tanta gente a andar de metro em Nova Iorque. De um máximo de 5.1 milhões de passageiros diários há dez anos atrás, agora andam 6.1 milhões. Um aumento que acompanha o crescimento populacional da metrópole que agora conta com mais de 8 milhões de pessoas.
O jornal New York Times conta que entre os ativistas "anti-manspread" está a atriz Kelley O'Donnell, que tira fotos aos homens e partilha-as nas redes sociais. Outra ativistas é Jo Macaldo. Há poucos dias ela perguntava no Twitter «rapazes, porque é que fazem o "man-spread"? É assim tão doloroso manter os joelhos juntos?»