Manuel Bairrão Oleiro é uma das escolhas do diretor geral do Património Cultural para um dos quatro departamentos da nova estrutura da secretaria de Estado da Cultura.
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Manuel Bairrão Oleiro irá chefiar o departamento de Museus, Conservação e Credenciação, disse à Lusa fonte do gabinete de Summavielle.
As outras escolhas são o arquiteto Luís de Pinho Lopes para o departamento de Bens Culturais, Manuel Diogo, ex-diretor do IMC, para o departamento de Gestão, e o arquiteto João Seabra Gomes para o de Estudos, Projetos, Obras e Fiscalização.
A mesma fonte frisou à Lusa que «todos os dirigentes escolhidos são quadros da 'casa' e com experiência assinalável».
A DGPC surge no âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC) e herda as competências dos extintos institutos dos Museus e Conservação (IMC) e de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR), sendo liderada por Elísio Summavielle, ex-secretário de Estado da Cultura da ministra da Cultura Gabriela Canavilhas.
Na sequência da criação da nova direção,«é prerrogativa do diretor-geral manter ou substituir» os diretores dos diferentes Museus e Palácios Nacionais que tutela, tendo decidido exonerar apenas o diretor do Museu Nacional de Arqueologia, Luís Raposo, que é substituído, interinamente, por António Carvalho, vindo da Câmara Municipal de Cascais, e a diretora do Museu do Chiado, Helena Barranha.
Helena Barranha é substituída, «por razões pessoais e profissionais», por Paulo Henriques, que já desempenhou as funções de diretor dos museus nacionais do Azulejo e de Arte Antiga.
Estes dois novos dirigentes «assumem funções em regime de substituição», disse a mesma fonte, acrescentando que Elísio Summavielle decidiu ainda «manter os restantes dirigentes, até à abertura de concurso, por altura do outono».