No século da tecnologia, a opinião pública mundial espanta-se com o facto de ter demorado tanto a notícia do destino do avião. Mas, ao que parece, há razões para isso.
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O primeiro-ministro da Malásia anunciou que o avião se despenhou no Oceano Índico e que, sem terem sido recolhidos destroços, foi a tecnologia ligada aos satélites que permitiu obter essa informação.
Ainda assim, a maior parte interroga-se sobre o tempo que demorou a obter esta informação.
E este caso veio mostrar aquelas que parecem ser as dificuldades dos satélites atuais para monitorizar aviões.
Há alguns dias o New York Times escrevia que a tecnologia para seguir aviões, através de satélites, existe, mas não está a ser usada.
Outra dificuldade foi explicada pelo Washington Post: os satélites tendem a ser direcionados para as zonas onde há corredores aéreos ou população (e aquela zona do Índico já foi descrita como uma das mais remotas de todo o planeta): é tanto uma questão de limites físicos, de dinheiro como também de razoabilidade.
E, como lembra este mesmo artigo, quanto maior é a área a observar, menor será a capacidade de aprofundar a pesquisa.