15 Anos depois, o Prémio Aquilino Ribeiro vai voltar a concurso. Várias instituições e autarquias lançaram hoje, em Viseu, o Prémio Aquilino Ribeiro, para combater o esquecimento a que o escritor tem sido votado.
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O prémio é uma iniciativa do Centro de Estudos Aquilino Ribeiro (CEAR), do Museu Grão Vasco e da Fundação Aquilino Ribeiro e conta com o apoio das Câmaras de Lamego, Moimenta da Beira, Oeiras, Paredes de Coura, Sernancelhe, Vila Nova de Paiva e Viseu, que paga os dez mil euros.
Aquilino está sepultado no Panteão Nacional, é estudado no ensino básico "mas anda um pouco esquecido pelo que o prémio é também para que o escritor ganhe a notoriedade que merece", diz Agostinho Ribeiro, diretor do Museu Grão Vasco que com o Centro de Estudos Aquilino Ribeiro (CEAR) promove a iniciativa.
João Inês Vaz, do CEAR, reconhece que Aquilino "foi perdendo notoriedade e agora é preciso que os 7 concelhos por onde o Mestre andou, viveu e escreveu trabalhem em conjunto".
O prémio tem um valor de 10 mil euros e o vencedor será anunciado em dezembro. Os trabalhos a concurso devem ser enviados até 30 de setembro. Tudo para recordar o escritor nascido a 13 de setembro de 1885, em Carregal, no concelho de Sernancelhe. Aquilino Ribeiro é autor de obras como "Quando os lobos uivam", "Terras do Demo", "A casa grande de Romarigães" e "O Malhadinhas".
Em 2007, o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional.