O presidente da Quercus, Hélder Spínola, reitera a acusação de que as consequências do temporal foram agravadas pelo modo como se tem vindo a construir na Madeira.
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Hélder Spínola aponta o dedo ao mau ordenamento do território. O presidente do governo regional, Alberto João Jardim, chamou «tonto» a quem tem esta opinião.
Uma acusação à qual Hélder Spínola, também ele um madeirense, recusa responder, mas não deixa de afirmar que Jardim é mal educado.
«Não faço comentários sobre comentários de quem não tem formação e não respeita o trabalho dos outros, o que se passou na Madeira, foi consequência do mau tempo, mas também do desrespeito e crimes ambientais que se cometeram na ocupação das zonas de risco e do leito das ribeiras, quer das grandes, quer das pequenas», considera.
Quatro dias após o temporal na Madeira, a cidade do Funchal continua com muitos condicionamentos. O trânsito permanece impedido em diversos locais para que as operações de limpeza possam decorrer sem obstáculos.