O Grupo de Acções Tácticas da Polícia Marítima (GAT/PM) interveio esta madrugada a bordo de um navio ao largo de Cascais devido a uma rebelião da tripulação que terá ameaçado matar o comandante, disse fonte policial.
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O pedido socorro foi feito às autoridades marítimas «cerca das 00:30 de hoje (terça-feira)», pelo «comandante do navio de pavilhão maltês« de acordo com o qual a tripulação o estava a tentar matar, adiantou a fonte.
Face à ameaça e após insistência do comandante, a «polícia marítima abordou o navio», com proveniência de Leixões e destino ao porto de Lisboa, «com um grupo de dez elementos mais um graduado do GAT/PM», afirmou.
O grupo táctico «dominou os 18 tripulantes de nacionalidade filipina» e trouxe o navio Almahboobah para o rio Tejo, estando atracado junto a Porto Brandão, na margem sul, acrescentou a mesma fonte.
A Polícia Marítima «desconhece oficialmente o que esteve na origem deste conflito interno», mas de acordo com as impressões recolhidas junto dos elementos da tripulação «tudo leva a crer estar relacionado com trabalho de carga e descarga do navio», concluiu a mesma fonte.
O Almahboobah é um navio tanque de transporte, com cerca de 100 metros de comprimento, de pavilhão registado em Malta, e fazia o transporte de produtos petrolíferos.