Uma década sem "Ripa na Rapaqueca"

Há dez anos, a 6 de maio, o coração não resistiu. Jorge Perestrelo morreu aos 56 anos.

Invocava os "Deuses do futebol", dizia que "é disto que o meu povo gosta". Trouxe um estilo diferente, emotivo, de contar aos outros, aos que o ouviam do outro lado da telefonia, o que se passava nos relvados de futebol.

"Inconfundível", "único", "irreverente" ou "genuíno", foram as palavras que mais se ouviram dos amigos, e dos que trabalharam com ele, na hora do adeus.

Jorge Perestrelo nasceu em Angola, no Lobito, e foi lá que começou a fazer rádio. Primeiro no Rádio Clube do Lobito, depois no Rádio Clube do Mochico e ainda na Rádio Comercial de Sá da Bandeira. Em 1975 deixou Angola e rumou ao Brasil. Alguns anos depois voou para Portugal. Esteve no Rádio Clube Português e na Rádio Comercial antes de chegar à TSF. Na televisão, fez igualmente relatos na SIC.

"Qué qué isso ó meu?", "eu com a minha barriguinha chegava e faturava". Foram inúmeras as expressões que cravou na memória de muitos.

O último golo que relatou, na TSF e na vida, o de Miguel Garcia, pelo Sporting, em Alkmaar, gritou-o como se tivesse sido ele a fazer a bola balançar a rede.

Dez anos depois, a TSF lembra uma das vozes, e figuras, mais emblemáticas. Jorge Perestrelo.

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