O líder da junta militar tailandesa disse esta terça-feira que as autoridades procuram um "suspeito", que aparece nas gravações das câmaras de videovigilância, no local, em Banguecoque, onde explodiu uma bomba que matou pelo menos 22 pessoas e feriu 123.
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"Hoje há um suspeito, que aparece nas câmaras de videovigilância, mas não é muito claro (...) Estamos à procura dele", disse Prayut Chan-O-Cha, acrescentando que se acredita que este suspeito pertença a um "grupo anti-governo com sede no nordeste da Tailândia", o bastião do grupo da oposição "Camisas Vermelhas".
Na segunda-feira, pelas 18:30 (12:30 em Lisboa), uma bomba explodiu no templo Erawan, no centro de Banguecoque, causando a morte de pelo menos 22 pessoas e ferindo 123. Ainda não se sabe quem está por detrás do ataque.
Esta manhã, a polícia tailandesa informou entre as vítimas mortais há oito estrangeiros, oriundos da China, Hong Kong, Malásia, Indonésia e Singapura.
Entre os feridos, a maioria, 42, é de nacionalidade tailandesa e 28 são chineses. As autoridades dão ainda conta de feridos do Japão, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Omã, Filipinas e Singapura, sem especificar números.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já divulgou um comunicado condenando o ataque e manifestante choque.
Desde maio de 2014 que a Tailândia é governada por uma junta militar, que assumiu o poder depois de meses de violentos protestos contra o ex-Governo eleito. O país, uma monarquia, continua tenso e profundamente dividido, mais de uma década depois de uma grande turbulência política, que inclui dois golpes de Estado.