Numa declaração colocada no Twitter, o nadador norte-americano, que tinha dito que tinha sido roubado no Rio, admite que deveria ter sido "muito mais responsável". Mas diz que caso foi "traumático".
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Ryan Lochte retratou-se. O nadador pediu desculpa por não ter sido mais "cuidadoso e sincero" no depoimento que fez às autoridades brasileiras sobre o alegado assalto de que ele e três outros atletas teriam sido vítimas, sendo que Lochte sublinha, num comunicado partilhado no Twitter, que o incidente que viveu no fim de semana passado foi "traumático".
Ryan Lochte denuciou que ele, Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen, tinham sido assaltados por homens armados, que estavam fardados de polícias, que lhes tinham roubado dinheiro. O problema, para os nadadores, foi que, afinal, a história não foi bem assim. Aliás, não terá mesmo acontecido qualquer assalto.
Apesar da assunção de que não teve o comportamento mais correto, o nadador não deixou, ainda assim, de salientar o que sentiu: "é traumático estar de madrugada com os amigos num país estrangeiro - com a barreira da língua - e ter um estranho a apontar-te uma arma e a pedir dinheiro para te deixar ir embora."
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Antes do pedido de desculpas de Ryan Lochte já o Comité Olímpico dos EUA tinha feito o mesmo, referindo que "o comportamento destes atletas não é aceitável e muito menos representa os valores da seleção dos Estados Unidos".
Entretanto, o presidente da Câmara do Rio, Eduardo Paes, disse aceitar as desculpas do Comité Olímpico dos EUA e acrescentou que sentia "pena" dos atletas envolvidos no episódio.