Toby Melville/Reuters e Facundo Arrizabalaga/EPA
As autoridades confirmaram ainda que 65 pessoas foram resgatas do edifício.
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* Última atualização às 17h10
A Polícia Metropolitana de Londres confirmou a morte de 12 pessoas no incêndio de grandes dimensões que deflagrou, durante a madrugada, numa torre residencial de 24 andares e 120 apartamentos localizada na zona central de Londres.
As autoridades adiantam que 65 pessoas foram resgatadas do prédio, até ao momento.
Os bombeiros ainda não conseguiram extinguir as chamas e preveem que o incêndio só ficará totalmente apagado esta quinta-feira. A polícia lembra que as operações de resgate vão continuar nos próximos dias.
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Dany Cotton, do Departamento de Bombeiros de Londres, admitiu que se trata um "incidente sem precedentes" e confessou que, nos seus 29 anos como bombeiro, "nunca tinha visto nada desta magnitude".
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Cerca de 80 pessoas ficaram feridas no incêndio, 20 delas em estado crítico, tendo sido transportadas para cinco hospitais da capital britânica, informou o serviço de ambulâncias da cidade.
As autoridades dizem que estão ainda à procura de pessoas que possam estar no edifício. Uma equipa de engenheiros está a vigiar o prédio, que para já, não parece correr risco de derrocada.
125 famílias ficaram desalojadas, entre elas quatro famílias portuguesas. Duas crianças portuguesas estão ainda no hospital, para avaliação médica.
A meio da manhã, a comandante dos bombeiros adiantou que as equipas de socorro só tinham chegado ao vigésimo andar, faltando percorrer os restante quatro. Dany Cotton pede que os moradores que conseguiram escapar se apresentem às autoridades, para sossegar as famílias.
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O fogo na torre Grenfell, numa zona próxima de Notting Hill, está a ser combatido por 200 bombeiros e 45 veículos. Os bombeiros receberam o primeiro alerta faltavam cinco minutos para a 01h00 (mesma hora em Lisboa) e chegaram ao local do sinistro seis minutos depois.
Segundo fonte dos bombeiros de Londres, as chamas envolveram rapidamente o edifício, desde o segundo andar até ao topo da torre. As causas do incêndio ainda não são conhecidas.
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De acordo com o jornal britânico The Guardian, um grupo de residentes já tinha alertado para o perigo de incêndio lembrando que, já em 2013, houve uma ameaça de incêndio causada por um pico na corrente elétrica do edifício. O edifício foi recentemente alvo de obras de renovação que terminaram em 2016.
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O presidente da Câmara de Londres, Sadiq Khan, já veio dizer que este grande incêndio levanta questões que vão ter de ser respondidas.
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