O ministro da Alimentação diz que as taxas sobre estes produtos custam muito dinheiro para implementar e produzem poucos resultados.
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Incentivar um estilo de vida saudável, com a prática de exercício físico, por exemplo, em vez de tentar mudar os hábitos da população através de restrições legais. É esta a posição do Governo alemão acerca dos impostos sobre bebidas açucaradas.
O ministro da Alimentação, Agricultura e Pescas, Christian Schmidt, acredita que o segredo está na educação e já foi criado um fundo de 2 milhões de euros para estudar a redução do açúcar, do sal e da gordura na comida processada.
Também a Associação alemã das Bebidas Não Alcoólicas reconhece que a obesidade é um fenómeno complexo, mas que não pode ser travado com uma taxa discriminatória.
Já no ano passado o Partido Social Democrata da Alemanha tinha sugerido a subida do IVA de 7 para 19% em todos os produtos açucarados, mas a proposta do SPD não chegou sequer a ir a votos.
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