Veja a sondagem diária. Pedro Nuno lembra diálogo na geringonça, Montenegro afasta "polémica" com Passos
Saiba na TSF tudo o que aconteceu no terceiro dia de campanha
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No terceiro dia da sondagem da Pitagórica para TSF/JN/TVI/CNN Portugal, a AD trava a tendência de crescimento e regista a pior avaliação da semana para Montenegro. Liberais também deslizam. Livre, CDU e BE recuperam. Rui Rocha e Rui Tavares são os líderes com melhor avaliação.
O presidente do Chega, André Ventura, considerou esta terça-feira que o seu partido é aquele que mais bem representa as ideias do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e avisou o PSD que as pessoas preferem o original à cópia.
A caravana socialista passou pela fábrica da CP no Entroncamento, um regresso à ferrovia que Pedro Nuno Santos tutelou enquanto ministro.
O líder do PS lembra os tempos de geringonça, quando liderou as negociações com a esquerda para manter o Governo de António Costa em funções, para apelidar-se como “fator de estabilidade”.
O socialista garante que vai ser capaz de encontrar soluções no próximo Parlamento, para que o país evite crises constantes, e diz-se disponível para dialogar com praticamente todos os partidos políticos.
O secretário-geral do PS respondeu esta terça-feira às acusações de Luís Montenegro que vê nos socialistas uma "ambição frouxa". Pedro Nuno Santos questiona "como é que pode um ainda primeiro-ministro, que deixa a economia portuguesa andar para trás, falar em ambição".
"Luís Montenegro não está a transformar o país, está a travar a economia nacional. Portanto, Luís Montenegro não pode falar de ambição", retorquiu, depois de ter sido confrontado com as palavras do líder do PSD pelos jornalistas, à margem de uma visita às oficinas do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento.
Defende, a este propósito, que é preciso haver um "primeiro-ministro que goste da ferrovia", sublinhando a necessidade de um investimento ferroviário. O líder dos socialistas promete assim dar "prioridade" aos transportes públicos, nomeadamente no setor ferroviário, que tem um "papel central".
Destaca a capacidade da CP de construir comboios "quase do zero" e, sobre as greves nesta empresa, garante que se "resolvem com diálogo", destacando feitos anteriores de Governos socialistas.
Pedro Nuno Santos defende ainda que o país precisa de "estabilidade política", algo que a AD "não consegue oferecer", e sublinha que a "principal fonte de instabilidade política nos últimos dois meses deve-se a uma pessoa: Luís Montenegro". Insiste, por isso, na urgência de uma nova fase política, que permita resolver os problemas dos portugueses, nomeadamente na área da saúde, habitação e economia, que estão "piores".
O líder do PSD afastou esta terça-feira "qualquer polémica" com Pedro Passos Coelhos, afirmando que o partido está "unido" a olhar "para o futuro". Garante igualmente que a AD tem "espírito reformista, de transformação e evolução".
O PSD, diz, é um "partido confiável" e nunca "está satisfeito", no sentido em que luta com olhos postos na "projeção do futuro". Entende, por isso, que as declarações de Pedro Passos Coelho "são simples de explicar" e referem-se à capacidade do partido de fazer mais pelo país, num cenário de vitória. Defende igualmente o espírito reformista do partido e afirma que não "adianta procurar qualquer polémica", até porque os dois estão "muito entrosados" no objetivo de estar "à altura destes 51 anos do PSD".
"Neste momento temos duas grandes propostas políticas para podermos ser o centro do Governo nos próximos anos: a proposta política da AD, que tem esse espírito reformista, de transformação e evolução e temos, do outro lado, o PS que apenas se preocupa com a gestão do dia a dia e apresenta uma ambição muito frouxa e uma visão de deixar tudo na mesma", atira.
O antigo líder do PSD Passos Coelho pediu esta terça-feira que o partido continue a sua "tradição reformista" e que o país "não se alheie" do que se passa no mundo, sem responder se Luís Montenegro tem essas qualidades.
Num discurso feito depois do almoço do partido, Montenegro procurou ainda defender, em declarações aos jornalistas, que, num contexto internacional "volátil", o partido "deve assumir as suas responsabilidades" e, ao contrário dos Governos que o antecederam, "não deve fechar-se em si próprio, deve abrir-se".
Na reunião do partido foi igualmente discutida a possibilidade de "transformar" o trabalho que a AD foi "realizando, este ano, numa maioria maior". O líder dos sociais-democratas entende que a ideia de estabilidade para o país passa por dar "continuidade" ao Executivo que lidera, sublinhando a necessidade de travar uma sucessão de eleições. Dia 18 de maio espera, por isso, poder dizer ao país que está "num bom caminho, apesar de todos os desafios" e que "o país tem condições para juntar à estabilidade económica, à estabilidade financeira e à estabilidade social a estabilidade política", aponta.
"Aqui, o conselho é só um: lutar diariamente para reforçar a maioria. É todos os dias seremos muito honestos e transparentes com os eleitores, dizendo-lhes aquilo que temos para dar", destaca.
O caso da empresa familiar de Montenegro, a Spinumviva, não foi tema de conversa. O candidato às eleições sublinha ainda que não está a prometer nada aos portugueses "que não tenha já cumprido".
Durão Barroso falha o almoço de antigos líderes do PSD, mas deixa uma mensagem de apoio Luís Montenegro. Na carta a que a TSF teve acesso, o ex primeiro-ministro acredita que o presidente social-democrata consegue garantir a "estabilidade política" de que o país precisa e "um rumo governativo claro e firme".
"Acredito que a atual situação internacional, tão difícil e exigente, e os desafios que a União Europeia enfrenta, colocam o nosso País perante opções extremamente delicadas do ponto de visto político e económico", escreve Durão Barroso, sublinhando que, neste contexto, "impõe-se a eleição de um primeiro-ministro com integridade pessoal, experiência governativa competência e capacidade política".
"Estou seguro de que, nas condições atuais, só um Governo da AD, sob a sua liderança, está em condições de oferecer a Portugal essa solução", lê-se.
Rui Rio chega à sede do PSD para o 51.º aniversário do partido.
Em declarações aos jornalistas, o social-democrata recusa comentar a campanha eleitoral e destaca o papel do PSD ao longo dos anos
"Estamos todos unidos", diz.
O porta-voz do Livre defendeu esta terça-feira que uma maioria entre o “montenegrismo” da Aliança Democrática (AD) e o “motosserismo” da Iniciativa Liberal (IL) seria para ir mais longe do que a troika, acusando-os de terem “o rei na barriga”.
Rui Rio recusa ainda as críticas de que o PSD tem sido um "falhanço" e lembra: "Um partido que não releva o seu passado não tem futuro."
Pedro Passos Coelho entrou, esta terça-feira, na campanha da AD. O antigo primeiro-ministro considera que o país necessidade de "estabilidade política" e de "reformismo".
"O mundo inteiro vive tempos de transformações muito grandes e de grandes incertezas, isso ainda acentua mais a importância de tratar de reformas que o país ainda precisa de fazer", afirmou Passos Coelho, sublinhando que estabilidade “sem reformismo” não serve os interesses do país.
O secretário-geral do PCP afirmou esta terça-feira que o almoço de aniversário do PSD que reúne antigos líderes sociais-democratas será com “ementa que cheira à ‘troika’”, com batatas fritas de Bruxelas, salsicha alemã e uma sopa rala.
“Eu acho que estou a ver qual é a ementa desse almoço. Deve ser batatas fritas de Bruxelas, deve ser uma salsicha alemã e deve ser uma sopa ralinha, com muita água”, disse Paulo Raimundo, que respondia aos jornalistas em Sesimbra sobre o almoço do 51.º aniversário do PSD, que vai reunir ex-líderes sociais-democratas, entre os quais, Aníbal Cavaco Silva, Pedro Passos Coelho e Luís Marques Mendes.
O presidente do PSD admitiu esta terça-feira que durante período da “troika” houve incompreensão face à governação do seu partido, então liderado por Passos Coelho, mas contrapôs que a história da sua força política é caracterizada pelo humanismo.
Luís Montenegro assumiu esta posição em declarações aos jornalistas no final de uma ação de rua em Sintra, em que esteve acompanhado pelos ministros Miguel Pinto Luz e Joaquim Miranda Sarmento, este último também cabeça de lista da AD pelo círculo de Lisboa.
Interrogado se está a criticar implicitamente o Governo PSD/CDS de Pedro Passos Coelho, entre 2011 e 2015, quando falou em “reconciliação com os pensionistas” nos seus recentes discursos de campanha para as legislativas do próximo dia 18, o atual primeiro-ministro recusou que pretenda demarcar-se das medidas de austeridade tomadas pelo seu antecessor social-democrata na liderança do executivo nacional.
“Sabemos que na evolução histórica e financeira do país tivemos um período de recuperação, no qual houve alguma incompreensão. Propus-me mostrar que somos um partido com uma grande vocação social, que não esquece aqueles que trabalharam uma vida toda e que olha com grande sentido humanista, personalista, para os que estão numa fase mais adiantada da vida, não os deixando sozinhos”, respondeu.
Pedro Nuno Santos até agradece que Pedro Passos Coelho e Cavaco Silva se juntem a Luís Montenegro na campanha do PSD. O socialista lembra que os antigos líderes social-democratas são sinónimo de austeridade e volta a avisar Montenegro para que não “ponha a mão” no sistema público de pensões.
Em Leiria, distrito onde a caravana do PS vai passar grande parte do dia de campanha, Pedro Nuno Santos foi questionado se vai contar com antigos líderes do PS na campanha eleitoral. O socialista recorda o currículo internacional de António Costa e de António Guterres. São líderes “que o PS dá ao mundo”.
Os cidadãos recenseados em Portugal e que estejam no estrangeiro a 18 de maio, dia das eleições legislativas antecipadas, podem votar a partir de hoje e até quinta-feira, indica a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Esta modalidade de voto antecipado prevê que, entre 06 e 08 de maio, os eleitores possam votar nas secções consulares das embaixadas, nos consulados ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas previamente definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Para votar, o eleitor terá de se identificar e indicar a freguesia de inscrição no recenseamento eleitoral, sendo-lhe depois entregue o duplicado da vinheta de segurança que serve de comprovativo do exercício do direito de voto.
De acordo com a CNE, podem votar antecipadamente no estrangeiro os eleitores recenseados em território nacional, mas que estejam deslocados em funções públicas ou privadas, em representação de seleções nacionais, assim como estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação e doentes em tratamento.
Bom dia! Abrimos este liveblog para acompanhar o terceiro dia de campanha eleitoral. A manhã de segunda-feira ficou marcada pelo Debate da Rádio. Recorde aqui tudo aquilo que foi dito.
Já durante a tarde de ontem, os partidos políticos fizeram-se à estrada. Tome nota das notícias que marcaram as últimas horas:
A coordenadora do BE classificou esta terça-feira como “caricato” que Cavaco Silva tenha defendido a ética do primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, e que Passos Coelho surja na campanha para celebrar “reconciliação com os pensionistas”.
“Temos dois factos caricatos: o primeiro é que Cavaco Silva surja a atestar a ética de Luís Montenegro e o segundo é Passos Coelho a entrar na campanha para celebrar a reconciliação do PSD com os pensionistas, como se este país não se lembrasse que o PSD cortou pensões”, disse Mariana Mortágua.
O aniversário do PSD, com a presença de ex-líderes sociais-democratas, será um dos pontos fortes do terceiro dia de campanha para as eleições de 18 maio, que incluirá ainda um debate com os partidos sem representação parlamentar.
Depois de arrancar o dia com contactos com a população em Sintra, o líder da AD, Luís Montenegro, vai almoçar com vários antigos presidentes do PSD na sede nacional, com o jantar do 51.º aniversário do partido marcado para o Centro de Congressos de Lisboa.
No almoço com Luís Montenegro estarão Aníbal Cavaco Silva, Pedro Passos Coelho, Luís Marques Mendes (candidato presidencial), Rui Rio, Fernando Nogueira, Pedro Santana Lopes, Luís Filipe Menezes e Manuela Ferreira Leite, estando ausentes, por motivos de saúde, Francisco Pinto Balsemão e Rui Machete, assim como Durão Barroso, por estar fora do país.
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