"Rússia mostra mais uma vez que guerra existe apenas porque assim deseja." UE condena ataque russo à cidade de Sumy
Numa publicação na rede social X, António Costa garante que a "União Europeia estará sempre ao lado do povo heroico da Ucrânia"
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A União Europeia (UE) condenou este domingo o ataque russo na cidade de Sumy, que provocou mais de 30 mortos e pelo menos 83 feridos. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, lamentou que a Rússia tenha decidido prosseguir com "a sua campanha de violência".
"A Rússia prossegue a sua campanha de violência, mostrando mais uma vez esta guerra existe e perdura apenas porque a Rússia assim o deseja. O meu coração está com as vítimas, famílias e todos os que foram afetados por mais um ato brutal de agressão", escreve António Costa na rede social X (antigo Twitter).
"A UE estará sempre ao lado do povo heroico da Ucrânia", insiste, desafiando os responsáveis russos a responder perante a justiça.
Um ataque de mísseis russos realizado este domingo de manhã no centro de Sumy, no nordeste da Ucrânia, matou pelo menos, 31 pessoas, incluindo duas crianças, e causou 84 feridos, segundo um balanço publicado pelos serviços de emergência ucranianos.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu, entretanto, uma “resposta forte do mundo” ao ataque a Sumy numa publicação na rede social Telegram.
“Precisamos de uma resposta forte do mundo. América, Europa, todos os que querem que esta guerra e estas mortes terminem. A Rússia quer exatamente este tipo de terror e está a arrastar esta guerra”, sublinhou o chefe de Estado ucraniano.
“Os mísseis inimigos atingiram uma rua normal da cidade, uma vida normal: casas, escolas, carros na rua...E isto num dia em que as pessoas vão à igreja, Domingo de Ramos”, descreveu Zelensky, citado pela agência Efe.
Segundo Zelensky, sem pressão sobre a Rússia a paz é impossível.
“As conversações nunca pararam os mísseis balísticos e as bombas. Temos de tratar a Rússia como um terrorista merece”, disse.