Num comício em Viana do Castelo, Pedro Nuno Santos antecipou um cenário de crise económica e aproveitou para lembrar os tempos da troika com Passos Coelho
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O fantasma do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho foi, este domingo, agitado pelo secretário-geral do PS. Num comício em Viana do Castelo, Pedro Nuno Santos antecipou um possível cenário de crise económica, tendo em conta os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) que apontam para uma queda no primeiro trimestre de 2025, e aproveitou para lembrar os tempos da troika com Passos Coelho no poder.
"Nós sabemos o que eles fizeram quando estavam liderados por Passos Coelho e tiveram uma crise orçamental na altura", atirou Pedro Nuno Santos, sublinhando que, segundo o INE, "a economia portuguesa nos primeiros três meses deste ano caiu" e "é esse o legado que Luís Montenegro deixa aos portugueses".
"Quando uma economia cai, isso quer dizer que as empresas faturaram menos e quando começam a vender menos nós começamos a ter problemas. Os problemas começam nas empresas e seguem para os trabalhadores", explicou.
Considerando que quem paga são os portugueses, Pedro Nuno Santos prosseguiu: "E o que acontece quando a AD está no poder? Sabemos o que eles fizeram quando estavam liderados por Pedro Passos Coelho e tiveram uma crise orçamental na altura: cortam nos salários, nas pensões e nas despesas sociais."
O secretário-geral do PS deixou ainda a promessa de governar para todos, mesmo em caso de crise, um cenário que entra na campanha do partido.