Passos Coelho diz que Portugal precisa de "estabilidade política" e "reformismo"
O antigo primeiro-ministro pede que o país "não se alheie" do que se passa no mundo
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O antigo líder do PSD Passos Coelho pediu esta terça-feira que o partido continue a sua "tradição reformista" e que o país "não se alheie" do que se passa no mundo, sem responder se Luís Montenegro tem essas qualidades.
À entrada para o almoço com vários ex-líderes do PSD para assinalar os 51 anos do partido, na sede nacional, Passos Coelho disse não querer "intervir no desenrolar da campanha eleitoral" nem pronunciar-se sobre temas da ordem do dia, dizendo pretender apenas fazer "uma brevíssima reflexão".
"O meu desejo profundo é que, nestes anos que temos por frente, o PSD possa fazer pleno jus à sua tradição reformista em Portugal. O mundo inteiro vive tempos de transformações muito grandes, de grandes incertezas, quer ao nível da segurança e da defesa, quer ao nível económico e político, e isso ainda acentua mais a importância de tratar de relevar reformas importantes que o país ainda precisa de fazer para superar vulnerabilidades estruturais que ainda são manifestas", alertou.
Para o antigo primeiro-ministro, tal exige "evidentemente, estabilidade política", mas não apenas: "É preciso que exista, verdadeiramente, um espírito reformista que possa estar ao serviço dessa estabilidade", disse, sem nunca responder se a AD ou Luís Montenegro têm essas características.
"É importante que o país não se alheie do que está a acontecer no mundo e se vá preparando para o que aí vem. E isso vai exigir estas duas coisas nestes próximos anos", reiterou.
