Furto de malas. Miguel Arruda anuncia que sai do Chega, mas continua como deputado não inscrito na AR
Miguel Arruda vai desfiliar-se do Chega e defende a sua inocência no caso das malas furtadas com frequência nos aeroportos
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"As malas que estavam em casa são minhas." É o que garante o deputado Miguel Arruda, que sai do Chega e continuará no Parlamento como não inscrito. "Passo à condição de independente única e exclusivamente para proteger o partido", justifica.
Para o político que está a ser acusado de furto de malas nos aeroportos, desfiliar-se do Chega é a opção certa, já que o partido liderado por André Ventura "defende um discurso implacável" contra o crime.
Miguel Arruda diz que, na reunião, André Ventura lhe transmitiu que, para continuar vinculado ao Chega, teria de suspender ou renunciar ao mandato. "O presidente colocou-me à disposição duas opções, mas eu já trazia a minha opção definida", indica.
Questionado se tem condições para continuar como deputado da nação, Miguel Arruda responde: "Claro que sim, se eu me considero inocente, se eu durmo descansado e de consciência tranquila..."
Declara-se inocente e, garante o parlamentar, vai prová-lo em tribunal: "Estamos num Estado de direito, uma pessoa só é julgada e condenada no sítio próprio, perante um juiz, não é na praça pública."
