"Com o que restou da demolição", moradores de Loures "fizeram uma cobertura para dormir"
Em declarações à TSF, o movimento Vida Justa indica ainda que, com o apoio da autarquia, houve duas famílias a pernoitar numa pensão, sendo que uma delas tem "dois filhos e uma menina com uma deficiência"
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Engels Amaral, do movimento Vida Justa, esteve, nesta manhã de terça-feira, no bairro do Talude, em Loures, após as demolições de segunda-feira. O ativista refere, em declarações à TSF, que "17 pessoas" passaram a noite num abrigo improvisado: "com o que restou da demolição", os moradores "pegaram, juntaram e fizeram uma cobertura só para entrar e dormir".
Indica ainda que, com o apoio da autarquia, houve duas famílias a pernoitar numa pensão, sendo que uma delas tem "dois filhos e uma menina com uma deficiência".
Na segunda-feira, em comunicado enviado à TSF, a Câmara Municipal de Loures reiterou que não permitirá a proliferação de mais construções ilegais no concelho, mantendo uma política de tolerância zero para situações que violem o ordenamento do território e coloquem em risco a segurança e a saúde públicas.
Foram demolidas entre 12 a 13 barracas neste bairro autoconstruído, segundo o movimento Vida Justa.

