Em declarações à TSF, Rochinha identifica Hakan Çalhanoglu e Arda Güler como os principais perigos da equipa turca
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Rochinha perspetiva que o desafio contra a Turquia será “provavelmente o mais complicado do grupo”. De acordo com o atleta que representou o Kasimpasa na segunda metade da última época, Portugal vai sentir “algumas dificuldades”, mas mostra-se confiante numa vitória lusa.
Entrevistado pela TSF, o médio ofensivo enaltece o facto de os jogadores turcos atuarem em “boas equipas de grandes campeonatos” e destaca o peso de Hakan Çalhanoglu, “muito bom no meio-campo”, e Arda Güler, com “grandes capacidades técnicas para decidir”. Para o atleta de 29 anos, no início da partida, a formação de Vincenzo Montella até pode "arriscar e pressionar a saída de Portugal", sendo que, no decorrer do encontro, antevê "mais posse de bola" para o conjunto de Roberto Martínez, com o adversário a apostar no contra-ataque. “A Turquia é uma seleção muito competitiva, mas está ao nosso alcance”, vinca ainda.
Os adeptos turcos são conhecidos pelo seu “fervor”, o que significa que dão “um apoio muito forte” à seleção. Ainda assim, sublinha que isso não vai afetar o conjunto português, já que está “habituado” a este tipo de cenário.
Quando representou o Sporting, na época 2022/2023, foi colega de Gonçalo Inácio, suplente utilizado na partida diante da Chéquia. Rochinha destaca “o crescimento do jogador a cada ano que passa”, acreditando que vai “provar a sua qualidade no desenrolar do Euro”.
Depois da vitória, por 2-1, sobre os checos, Portugal defronta a Turquia, que venceu a Geórgia (3-1). A partida, referente à segunda jornada do Grupo C do Europeu 2024, realiza-se este sábado, às 17h00, no Signal Iduna Park, em Dortmund, na Alemanha.
Rochinha recorda “marca” deixada no Sporting e abre a porta a um regresso a Portugal
Recuando à temporada nos leões, o antigo internacional jovem cumpriu 20 jogos - três a titular - e apontou um golo e duas assistências. Não esconde que “esperava ter mais oportunidades”, mas faz um balanço positivo. “Quando fui para o Sporting, tive noção de que ia ser diferente, que poderia ter menos oportunidades. Ainda assim, quando joguei, tive boa intervenções e deixei a minha marca”, frisa.
Na última temporada, Rochinha jogou no Al-Markhiya, do Catar, emprestado pelo Sporting, e o Kasimpasa, já a título definitivo. O futuro “ainda não está decidido”, mas confessa que “gostava de voltar a Portugal”. Fora de hipótese está a possibilidade de jogar no SC Braga, principal rival do Vitória de Guimarães: “Tive muito tempo no Vitória e é um clube que me marcou muito. Não conseguia jogar num rival”, garante.
