"Afirmações sionistas de que as forças de ocupação entraram no Líbano são falsas." Hezbollah desmente entrada no país
O porta-voz do Hezbollah, apesar de garantir que não houve, até agora, "confrontos diretos no terreno", afirma que os seus combatentes estão prontos para o combate "com as forças inimigas que ousem ou tentem entrar no Líbano para lhes infligir baixas"
Corpo do artigo
O grupo xiita libanês Hezbollah negou esta terça-feira que esteja em curso uma incursão terrestre israelita no sul do Líbano, como afirma Israel, e garantiu que não houve qualquer "confronto direto" entre os seus combatentes e o exército israelita.
"Todas as afirmações sionistas de que as forças de ocupação entraram no Líbano são falsas", disse o chefe do departamento de informação do Hezbollah, citado pelas agências internacionais.
Acompanhe ao minuto a guerra no Médio Oriente
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram ter iniciado na noite passada ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".
"Estes alvos estão localizados em aldeias perto da fronteira e representam uma ameaça imediata para as comunidades israelitas no norte de Israel", frisaram, numa nota na rede social Telegram, as Forças de Defesa de Israel.
O porta-voz do Hezbollah, Mohammed Afifi, afirmou que "não houve confrontos diretos no terreno" com as tropas israelitas.
Afifi afirmou que os combatentes do Hezbollah estão prontos "para um confronto direto com as forças inimigas que ousem ou tentem entrar no Líbano para lhes infligir baixas".
Advertiu ainda que o facto de o Hezbollah ter disparado mísseis de médio alcance contra o centro de Israel "é apenas o começo".
O Hezbollah reclamou esta terça-feira um ataque com mísseis contra a sede da Mossad e outras instalações dos serviços de informações israelitas no centro de Israel "em retaliação" pelo assassinato de Hassan Nasrallah, líder do partido xiita libanês.
A missão de paz da ONU no Líbano avisou esta terça-feira que qualquer entrada de Israel no território libanês constituirá uma violação de soberania, adiantando ter sido notificada pelo exército israelita da "intenção de realizar incursões terrestres limitadas".
